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Sábado, 30/10/2010
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Leitores

Magoada, mas com esperança
Foi muito bom ler você, cara professora. Com certeza você não ensinaria seus filhos a serem diferentes de seus pais. Quem obterá maior estabilidade financeira não será o que ganha mais, mas poderá ser o que mais souber economizar. Alguns ricos talvez fizeram isto e, claro, você não iria generalizar, que ricos seriam apenas os que ganham ou roubam. Ambos existem. Quando alguns confundem moral com ética já começa a ficar preocupante. Perde-se o básico e apega-se às normas para recondução à condição de ética. É como ter legisladores orgulhosos pelo numero de leis que apresentam, mas não cumprem as que existem. Respondo no sentido amplo de apoio ao seu texto, apenas com uma ressalva, que estou certo, você escreveu para o momento do contexto, mas não para a sua vida, pois guerreira pode até ficar magoada, mas não perde a esperança.

[Sobre "O país dos imbecis"]

por Celito Medeiros
30/10/2010 às
14h58

Pioraram todos
Há um outro lado, discreto e não menos ordinário, dos coitadinhos: onde estão os sindicalistas, representantes do "operariado" e da "classe trabalhadora"? O que fazem? Seus associados moram em favelas, usam um transporte público deplorável, dependem do calamitoso SUS, têm ensino público abaixo do sofrível. Então? Não fazem nada para mudar a história. Fazem "articulações" insuflam a "luta", se elegem vereadores, deputados e o que mais sabemos. Fazem política. Lutam pelo poder. Quem é que deveria representar os barrigudinhos, os mal vestidos etc? O que é que a representação dos professores faz, realmente, para melhorar a vida deles? O ensino vem perdendo qualidade desde 1960. Pioraram currículo, professores e alunos. Um País de imbecis, sem dúvida. Uma colônia extrativista transformada em abrigo para um rei fujão. Um País por acaso... Há muito o que fazer para construir a dignidade da Nação. Como Pátria, segue amada, salve, salve.

[Sobre "O país dos imbecis"]

por Raul Almeida
30/10/2010 às
12h05

Respeito à coerência
Um pouco atrasado, é verdade, venho parabenizá-la pelo artigo. E, por favor, não se sinta idiota por sua honestidade (como se fosse fácil evitar tal sentimento, eu sei), pois já percebi que, para quem vê - não sendo como esse professor que você citou, ou seja, a grande maioria -, uma pessoa que se mantém firme na ética merece algum respeito se se mantiver sempre coerente. Abraço!

[Sobre "O país dos imbecis"]

por Alexandre
30/10/2010 às
11h47

Apaixonada por Assis Brasil
Eu leio inexoravelmente cada livro dele. E a cada vez me apaixono mais por sua literatura. Merecidamente, será o Secretário da Cultura do governo Tarso Genro. Grande escolha!

[Sobre "Luiz Antonio de Assis Brasil"]

por Romilda Raeder
30/10/2010 às
04h25

Fiquei pensando...
Muito bom. Agora fiquei imaginando quando... deixa pra lá...

[Sobre "O que eles disseram antes do último suspiro"]

por jdealmeida
30/10/2010 à
01h33

Se aposente, candidato Serra
Rafael, concordo com muitas das coisas que você disse e para complementar gostaria de citar o jornalista Paulo Nogueira quando se refere a Serra: "Se é um homem público genuinamente interessado no Brasil, Serra tem uma oportunidade de fazer um grande gesto final: a aposentadoria, para que rostos novos e propostas novas possam aparecer na oposição".

[Sobre "O petista relutante"]

por Roberto
30/10/2010 à
00h44

Quanto pior, melhor
Nuno Ramos é um artista medíocre que só está na Bienal - e, de resto, na mídia - porque o conceito de arte (com minúscula mesmo) neste século XX de miséria artística, e começo de XXI com não menos miséria, mudou: o que vale hoje é o esdrúxulo, o ridículo, o ruim, é a lei do "quanto pior melhor". É o caso do tal Nuno: quanto pior, melhor. É por isso que ele - e quejandos - estão em voga.

[Sobre "Em defesa de Nuno Ramos e da arte"]

por Gil Cleber
29/10/2010 às
21h05

Dinheiro, respeito e atitude
Eu também quero a minha parte em dinheiro, respeito, e principalmente em atitude. Às vezes penso que esse professor romântico aí, que acha que vai mudar o mundo, acabou se transformando no bode espiatório que se tornou, justamente porque não toma atitudes. Todos podem criticá-lo, mas se é ele quem critica, a sociedade diz que é mal-amado(a). Ou damos um basta nessa hipocrisia toda que ronda a educação, ou seremos apedrejados em praça pública!

[Sobre "Professoras, maçãs e outras tentações"]

por Fabiula
29/10/2010 às
15h14

Basta de Lulismo
Rafael, achei sincero seu texto. Não sou e nunca fui PSDB e muito menos PT. Votei na Marina no primeiro turno e vou votar nela nas próximas eleições (se a Dilma permitir). Mas devo dizer que votarei no Serra neste segundo turno simplesmente por acreditar nas palavras de Eça de Queirós: "Os políticos são como fraldas: devem ser trocados periodicamente, e pelo mesmo motivo". Sei que o Serra foi governo na era FHC e a fralda foi exatamente a mesma que a deixada pelo Lula (note bem: nem pior, nem melhor), mas é o que temos para o momento. Basta de Lulismo, ainda que por um tempo. E Marina na cabeça em 2014!

[Sobre "O petista relutante"]

por Klauss
29/10/2010 às
14h10

A corja de exploradores
Ser ou nao ser um Petista. Eis a questão. Mas ser implica em agir, estar presente. Quando o Lula ainda não era Presidente, também tinha a ilusão de que, como tal, ele seria o melhor e mais perfeito deles. Sei disso porque o próprio Lula confidenciou para mim sua esperanca: "Quero ser Presidente porque poderei fazer o que tem que ser feito". Só que Presidente tem compromissos anteriores a cumprir, goste ou não; tem subordinados que não pode controlar, tem todo um país cheio de mazelas anteriores, impressas no costume brasileiro do "jeitinho". Ser Petista, ou do PV, PSDB ou qualquer outro, implica em participar seriamente e não deixar aos sempre presentes oportunistas a chance de converterem-se em Malufs, Collors e toda uma corja de exploradores.

[Sobre "O petista relutante"]

por maria anna machado.
29/10/2010 às
13h26

Julio Daio Borges
Editor

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