Double Flamingo, foto de Philip Greenspun
Quando a média mensal de visitantes-únicos do Digestivo batia os 40 mil, no ano passado, eu soube que o No Mínimo estava batendo as 400 mil visitas. Achei muito.

Também quando o No acabou, em 2002, e disseram que o site saiu do ar com uma média de 1,5 milhão de páginas-impressas/mês, eu achei um pouco exagerado.

Já quando me disseram que o Estadão, o jornal O Estado de S. Paulo (o segundo maior do Brasil), tinha apenas 300 mil assinantes, achei pouco.

Achei pouco também quando soube que a revista Bravo vendia entre 20 e 30 mil exemplares na banca; e a revista EntreLivros, perto de 10 mil.

As comparações numéricas papel-internet são, em geral, infundadas. De qualquer modo, eu nunca pensei que o Digestivo pudesse crescer, por exemplo, além da Bravo.

Nem nunca pensei que o Digestivo pudesse sequer encostar no No Mínimo ou, muito menos, no No. Já era suficiente se aproximar da Blue Bus (100 mil únicos/mês)...

Acontece que o Digestivo dobrou de tamanho em um ano, na relação entre os primeiros meses de 2005 e 2006... Em todos os indicadores.

De 45 mil visitantes-únicos/mês passamos, no último semestre, para 90 mil. De 150 para 300 mil pageviews. E de 150 para 300 novos inscritos/mês na Newsletter.

Em março, especialmente, batemos todos os recordes: 700 mil pageviews (1/2 No); 400 mil visitas (1 No Mínimo); 175 mil únicos (1,75 Blue Bus).

E pensar que, nos primeiros Editoriais de 2006, nossa ambição era chegar aos 100 mil visitantes-únicos/mês até o final do ano...

Toda essa “numerologia” apenas para confirmar nossa aposta, cada vez maior, nos Leitores. Também na Web 2.0. E no Jornalismo 3.0.

Claro que nunca duvidamos de que o Digestivo pudesse crescer... mas nunca pensamos que pudesse ser tanto (e tão rápido).

Um abraço especial, e muito obrigado, Leitor,

Julio Daio Borges
Segunda-feira, 3/4/2006