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Sexta-feira, 19/1/2007 No livro de Sérgio Augusto Julio Daio Borges Estimado Leitor, Desde 2000, o Digestivo Cultural vem festejando algumas ocasiões importantes, de reconhecimento e de consagração, que, além do impacto emocional, fizeram o site dar um salto, qualitativo e quantitativo, para um novo patamar. Assim foi, por exemplo, quando Millôr Fernandes nos enviou um primeiro e-mail de apoio, ainda em 2001; quando Sérgio Augusto citou o Digestivo como “exemplo de jornalismo cultural na internet”, na revista Carta Capital, em 2002; quando Daniel Piza incluiu o site, também como exemplo, no seu livro Jornalismo Cultural (2003); quando fizemos revista com a FGV/SP (2004); quando o Digestivo Cultural ganhou um Editor-assistente (em 2005); e quando, usando conceitos de Web 2.0, demos um salto praticamente exponencial em matéria de visitação (2006). Neste mês de janeiro de 2007 temos, de novo, uma ocasião como essas, graças à participação, do Digestivo e de seu Editor, no novo livro do mesmo Sérgio Augusto – amigo do site desde 2001, “fundador”, justamente, da seção Ensaios – As penas do ofício: ensaios de jornalismo cultural, pela editora Agir. Se você ainda lembra, Leitor, começamos aqui tímidos, reproduzindo textos de “S.A.” da Bravo!, da Bundas, do OPasquim21 e do Estadão, afinal Sérgio Augusto sempre foi uma referência, não só para nós mas para o jornalismo cultural brasileiro como um todo. Qual não foi nossa surpresa, então, ao perceber que, logo na “apresentação” do novo volume (que continua o trabalho que virou referência em Lado B), Sérgio Augusto afirma, literalmente, que a publicação de seus textos, aqui no Digestivo Cultural, “possibilitou ampliar seu espectro de leitores” e “aumentou sua taxa de retorno (vulgo feedback)”, “incomparavelmente mais rápido e espontâneo na internet”. Esse reconhecimento, aparentemente simples, para o Digestivo Cultural tem um imenso valor, até afetivo, porque o site sempre se pautou pela qualidade dos textos de Sérgio Augusto, pelo seu bom gosto (expressão quase proibitiva hoje), pela sua cultura (termo geralmente vago mas válido neste caso) e pelo seu rigor (numa época em que a norma é “nivelar por baixo”). O Digestivo e seu Editor desde o começo encararam os ensaios de Lado B como um exemplo a ser emulado; portanto, estar, neste momento, na sua continuação, As penas do ofício, é nada mais nada menos que uma glória verdadeira. Obrigado, Sérgio Augusto; foi, para o Digestivo Cultural, uma honra, nestes cinco anos desde 2002, expandir seu horizonte de Leitores. E obrigado, Leitor; por ter tratado o Sérgio Augusto, aqui, como ele sempre mereceu. Um abraço especial, Julio Daio Borges |
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