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Quinta-feira, 4/10/2007
O Brasil dos Intérpretes e o Brasil de Hoje
Julio Daio Borges

O curso O Brasil dos Intérpretes e o Brasil de Hoje, ministrado por Daniel Piza*, pretende unir o panorama cronológico das interpretações feitas sobre o Brasil, de José Bonifácio a Celso Furtado, e a discussão sobre a situação atual do país. São quatro aulas, ilustradas não apenas com passagens dos livros, mas também com exemplos da ficção e das artes de cada período.

8/10 – "Os Precursores: De Bonifácio a Nabuco"
Um primeiro projeto de nação, praticamente intocado pela prática, foi desenhado pelo patriarca José Bonifácio. Meio século mais tarde, com o declínio da monarquia constitucional que ele defendia, houve um grande debate sobre a adoção do regime republicano, ao mesmo tempo que ocorria a campanha abolicionista. O pensamento e a atitude de Joaquim Nabuco iluminam a situação, presente também nas narrativas de Machado de Assis.

15/10 – "Sérgio Buarque, Gilberto Freyre e o Brasil Getulista"
As duas interpretações canônicas do país, Casa Grande & Senzala (1933) e Raízes do Brasil (1936), foram escritas numa década em que o Brasil se consolidava como nação, sob tutela do Estado, e em que o mundo se dividia entre fascismo, comunismo e o capitalismo americano. Com pontos de vista opostos em muitos aspectos, os ensaios captam traços distintivos e resumem os dilemas brasileiros como nunca.

22/10 – "O Brasil Econômico: Celso Furtado vs. Roberto Campos"
Depois do “verão democrático” dos anos JK, que revelou um Brasil mais otimista e moderno, o país sofreu novamente o choque de extremismos e caiu sob um regime autoritário que – também ele – continha duas visões alternativas de nação. As grandes formulações do período são o desenvolvimentismo de Celso Furtado e o minimalismo de Roberto Campos. A dicotomia persiste até a atualidade.

29/10 – "O Presente: Em Busca do Meio-termo"
Passados mais de 20 anos da abertura democrática, o Brasil patina em seu caminho democrático. O relativo amadurecimento das instituições e as conquistas demoradas como a estabilidade monetária e a rede social não são suficientes para trazer um desenvolvimento mais acelerado e amplo. A corrupção da máquina pública e dos valores éticos se torna uma crise recorrente, derrubando também mitos sobre a cultura brasileira.

* Daniel Piza é jornalista, colunista do jornal O Estado de S.Paulo, e autor de 14 livros, entre eles a biografia de Machado de Assis e a coletânea Contemporâneo de Mim.

Para ir além
Chakras Espaço Gastronômico e Cultural – Rua Melo Alves, nΊ 294 – Jardins – Dias: 8, 15, 22 e 29 de outubro de 2007 – Das 20h às 21h30 – R$200,00 por aula ou R$700,00 pelo curso inteiro (com direito a jantar no final de cada aula) – 30 vagas apenas – Reservas: 11 3062-8813 ou pelo e-mail.

Julio Daio Borges
Quinta-feira, 4/10/2007

 

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