Caros Leitores,
No dia 10 de março
de 2001, sábado, recebi do colunista Paulo Salles, por e-mail, um
texto que ele chamou de "Carta Aberta aos Cinemas de São Paulo". Tratava-se
de um manifesto contra a falta de educação das pessoas que frequentam
as salas de cinema da capital paulista, em que Paulo Salles conclamava
os proprietários dos cinemas a tomar providências drásticas.
Não passava, obviamente, de uma crônica humorística sobre as desventuras
de quem se presta a assistir filmes em São Paulo. Por um descuido
meu, porém, enviei o texto a todos os leitores do Digestivo Cultural,
quando, na verdade, tencionava divulgá-lo apenas entre os colunistas.
Por uma coincidência de nomes (uma lista se chamava "digestivocultural",
a outra, "digestoresculturais"), e por uma distração minha, muitas
pessoas reagiram agressivamente à "Carta" do Paulo Salles, o que gerou
uma polêmica de repercussões consideráveis.
Em primeiro lugar, portanto, eu queria pedir desculpas a todos os
leitores que se sentiram atingidos pela carta ou que, simplesmente,
não entenderam o envio de uma opinião pessoal sem maiores explicações.
Em segundo lugar, eu queria pedir desculpas, publicamente, ao Paulo
Salles, que nunca teve a intenção de divulgar seu texto assim, da
maneira como foi feito.
Ainda que as coisas não tenham saído conforme planejado, eu e os colunistas
achamos que os resultados da polêmica mereciam ser conhecidos pelos
leitores. Preparamos, então, eu, a Vera Moreira e o Juliano Maesano,
um apanhado de todo o episódio.
Nesta seção,
estão disponíveis: a "Carta Aberta aos Cinemas de São Paulo"; a visão
de Paulo Salles sobre o episódio; as mensagens dos leitores (as educadas
e as mal educadas), e as respostas que ele deu a elas; finalmente,
os comentários dos colunistas do Digestivo Cultural.
Em respeito aos leitores e às pessoas que fazem o Digestivo Cultural,
comunico que tomarei as devidas precauções a fim de que falhas desse
tipo não ocorram mais.
Atenciosamente,
Julio Daio Borges
Segunda-feira,
2/4/2001