ENSAIOS
Segunda-feira,
24/1/2005
Ensaios
Ensaístas
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Os 35 anos do Jornal Nacional
>>> O livro da Jorge Zahar Editor, para comemorar os 35 anos do Jornal Nacional, não faz justiça a Roberto Marinho. Eu apareço no livro mais do que ele. Fora o prefácio, onde Roberto Marinho aparece como o empresário de visão, e o capítulo sobre a morte dele, meu nome aparece 23 vezes, e o dele, 13. Creio, porém, que a minha melhor contribuição à crítica desse livro seja em relação à eleição para Governador do Rio, em 1982.
por Paulo Henrique Amorim
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Ainda bem que existe a França
>>> E o loser foi pra França. Como é que eu fui parar na França? Muita gente me pergunta isso. E eu sei que nessa questão estão embutidas outras considerações que não querem vir à tona. Ou seja: "Como é que esse cara foi parar em Paris?". Ou então: "Como é que esse sujeito – que mal fala inglês – foi lá pra França e eu aqui – poliglota notório – não tenho uma oportunidade dessas pra debulhar meu francês de Sorbonne?".
por Mário Bortolotto
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A solidão povoada de Raduan
>>> É curioso notar em Raduan Nassar o seu isolamento. Ao recusar-se a falar com a imprensa, ele se mostra como alguém que cultiva a mais espetacular vaidade, digna daqueles que se expõem exageradamente. "Me recuso a pensar naquilo em que não mais acredito, seja o amor, a amizade, a família, a igreja, a humanidade (...) Não tenho medo de ficar sozinho, foi conscientemente que escolhi o exílio, me bastando hoje o cinismo dos grandes indiferentes".
por Pedro Maciel
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Papai Noel cientificamente correto
>>> Quando você descobriu que Papai Noel não existe? Eu, por exemplo, não descobri, me contaram —e foi meu próprio pai, afoito para me conscientizar de que os meus presentes de Natal saíam do bolso dele e não do saco daquele generososo e onipotente velhinho de barbas brancas. Não me lembro quão traumática foi a revelação, mas nem depois de assistir ao filme De Ilusão Também se Vive eu voltei a acreditar em Papai Noel.
por Sérgio Augusto
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Nas vertigens de Gullar
>>> Um dos grandes mistérios da poesia de Gullar só poderia ser deixado em aberto: como é possível todo este extravasamento, todo este excesso de cores, cheiros, sensações, vida, saltar de um poema de linguagem tão impressionantemente sintética, simples, econômica? "Uma parte de mim/ é multidão:/ outra parte estranheza/ e solidão.// (...) Traduzir uma parte/ na outra parte/ – que é uma questão/ de vida ou morte –/ será arte?"
por Annita Costa Malufe
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Uma revista de cultura no Brasil
>>> Volta e meia o assunto volta, mistura de sonho impossível, utopia, santo graal: o projeto de uma revista de cultura no Brasil. Como sou reincidente no crime, o tema acaba borboleteando ao meu redor: eu acho possível? Exeqüível? Desejável? Admito que a idéia é tentadora. E que a resposta a todas essas perguntas é um sincero “não sei”. Talvez este aqui seja mais um fórum para ventilar o tema...
por Ana Maria Bahiana
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Anti-Jô Soares
>>> Jô Soares é comediante, mas não tem a menor graça. (Alguém ri daquelas piadas que ele conta no começo do seu programa?) Diz que é artista plástico (caramba). Escreve uns livros ruins pra cacete. (E aí, Mirisola, quando é que você vai falar da literatura do Jô? Esquece o Chico Buarque um pouco e redireciona sua artilharia.) Toca trompete, mas, convenhamos, toca mal pra caralho. Não é por nada, não, mas tá difícil assistir ao programa do cara.
por Mário Bortolotto
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Aflições de um jovem escritor
>>> Na verdade, nós escritores somos todos megalômanos, brigões, invejosos, egoístas, depressivos, individualistas, interesseiros, pervertidos, problemáticos e com uma forte tendência, poucas vezes contida, para o alcoolismo. Não que eu tenha a fórmula da verdade, ou que seja melhor que ninguém. Muito pelo contrário, estou tão enrolado em dúvidas como a maioria destes infelizes seres.
por Miguel do Rosário
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Nelson Rodrigues e o Vestido
>>> É fácil notar o quanto as criações de Nelson Rodrigues extrapolam sua mera vivência pessoal, tendo o poder de nos afetar, falar de nós mesmos, de nossa condição humana, coisa que só nos é dada pelos verdadeiros grandes artistas. Nelson é nosso mestre tupiniquim das tragédias, é nosso Sófocles, nosso Ésquilo folhetinesco. Nosso poeta trágico que sempre valerá a pena ser lido e relido.
por Annita Costa Malufe
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Cartier-Bresson: o elogio do olhar
>>> Qual a importância da fotografia na cultura contemporânea? Hoje vemos a proliferação de imagens sem sentido. Henri Cartier-Bresson, artesão da imagem, último mito da fotografia, fundador de um estilo geométrico e humanista, ao capturar a imagem, repara o momento exato em que as pessoas ou coisas se mostram por inteiro. Para ele somente duas coisas o interessam: o instante e a eternidade.
por Pedro Maciel
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Julio Daio Borges
Editor
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