ENSAIOS
Segunda-feira,
4/12/2006
Ensaios
Ensaístas
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O sebo ideal
>>> Em meio a pessoas que gostam de livros, que não podem viver sem eles e que, não raro, substituem a realidade visível por realidades imaginárias, há sempre aquela idéia do que seria uma livraria ideal. Ou melhor: um sebo ideal. Entre amigos, ouvi as mais disparatadas conjecturas. Uma, porém, me impressionou, e percebi que constituía uma verdade quase coletiva dos leitores.
por Mayrant Gallo
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O making-off da Navegação
>>> O ano era 1991. Creio que a proximidade dos oitenta anos fez papai – o escritor Jorge Amado – decidir-se por, finalmente, colocar no papel algumas lembranças e alguns pensamentos, frutos de uma vida intensamente vivida. A idéia o tentava há muito tempo, porém um pacto feito com Ilya Eremburg e Pablo Neruda, de nunca publicarem livro de memórias, o retinha. Por que esperar mais? Já tinha até o título: Navegação de Cabotagem.
por Paloma Amado
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André Mehmari, um perfil
>>> O cancionista não tomou lugar do jazzista e do erudito – todos convivem em André Mehmari. O pianista e compositor não vê fronteiras fechadas no condomínio da música. “Música não é apenas som, como pensam. O som é o veículo dela. Música é distribuir o som no tempo. É parar o tempo.” Em seu estúdio Monteverdi, na casa da Cantareira, ao lado do piano que contém “200 anos de informação musical”, o tempo pára para André Mehmari.
por Daniel Piza
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A primeira Rolling Stone
>>> O tempo era outro. Exatamente há 35 anos, a primeira versão da Rolling Stone era lançada no Brasil. Durou dois verões, exatas 36 edições. Apesar da ditadura em que vivíamos, a revista divulgava assuntos que "faziam a nossa cabeça". Seus 30 mil leitores sentiam-se vingados da gorilada que queria fazer o Brasil marchar em ordem unida. Não vivíamos apenas de sexo, drogas, e rock'n'roll.
por Antônio do Amaral Rocha
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Sobre John Cage
>>> John Cage insistia que tudo o que estamos acostumados a ouvir e a chamar de música não é necessariamente assim. Em outras palavras, a partitura, tal como a conhecemos, nem sempre é uma coisa importante em uma audição musical. O que Cage fazia, desde a década de 50, e fez o tempo todo nas décadas subseqüentes, foi brincar com as sonoridades, assim como Lewis Carroll foi um brincalhão das letras e palavras.
por Eduardo Barrox
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A Geração Paissandu
>>> Muito do mito que se faz da juventude brasileira dos anos 60 estava representado, de fato, na Geração Paissandu. Mas nem todo. Ela era melhor do que esse mito. Em vez de ficar se lamuriando pelos cantos, a Geração Paissandu se agrupou e canalizou suas angústias para uma generosa idéia de mudar o mundo, fosse pela arte, pela “revolução sexual” (ativada pela recém-lançada pílula anticoncepcional) ou pela consciência política.
por Ruy Castro
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Artistas não são pirados
>>> Entre as balelas inventadas pela modernidade, uma foi estabelecer nexo entre arte e loucura, como se o artista fosse necessariamente um alucinado. O verbo "surtar", do jargão psiquiátrico – que significa a perda de controle sobre si mesmo, a entrada num estado paranóide ou delirante com todas as dores próprias da alucinação –, ganhou status e glamour. Hoje em dia todos surtam. É a moda...
por Ronaldo Correia de Brito
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O conformista incorformado
>>> Por influência de Euclides da Cunha, Lima Barreto e os modernistas, o Brasil adotou a fórmula explícita do nativismo engajado, e Machado de Assis passou para os compêndios literários como um escritor retraído, clássico, irônico e com pensamento político retrógrado. Para o poeta João Cabral de Melo Neto, Machado foi um conformista inconformado. Um cético que, nem por isso, deixou de compreender profundamente o seu tempo.
por Luís Antônio Giron
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Tim Maia Racional
>>> Tim Maia sempre levou uma vida de excessos, em que sexo, drogas, brigas e curtição eram rotina. Viveu do jeito que quis, fez tudo que deu na telha e morreu em conseqüência das inúmeras baladas de que participou. Uma vida inconstante, marcada por culpas e desculpas, namoros firmes com as paradas de sucesso e momentos de puro esquecimento artístico. Mas, por um momento em sua carreira, ele tentou se redimir... De verdade.
por Alexandre Matias
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O diabo veste Prada
>>> Quando o cinema toma por base a literatura, a comparação entre filme e livro é inevitável. Aqueles que leram O diabo veste Prada, sairão ligeiramente decepcionados do cinema. Embora o filme seja divertido, o livro o é bem mais. Apesar da competente atuação de Meryl Streep, ela não tem o physique du rôle exigido pelo papel, e seu manequim está além dos números 36 ou 38, a que se submetem todas as que trabalham na revista Runway.
por Eugenia Zerbini
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Julio Daio Borges
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