ENSAIOS
Segunda-feira,
17/9/2007
Ensaios
Ensaístas
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Bar ruim é lindo, bicho
>>> Nós, meio intelectuais, meio de esquerda, adoramos fazer parte dessa coisa linda que é o Brasil, por isso vamos a bares ruins, que têm mais a cara do Brasil que os bares bons, onde se serve petit gâteau e não tem frango à passarinho ou carne-de-sol com macaxeira, que são os pratos tradicionais da nossa cozinha. Não é qualquer bar ruim, não. Tem que ser um bar ruim autêntico, um boteco, com mesa de lata e copo americano.
por Antonio Prata
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Arte moderna, 100 anos
>>> A tela máxima do modernismo, As Senhoritas de Avignon, de Pablo Picasso, completou cem anos de existência. O que isso quer dizer? Quer dizer que o modernismo, amigo, está velho, bem velho. Há boatos até de que já estaria morto. Mas não passam disso, boatos. O modernismo está vivo, ainda que um século tenha se passado, mesmo me parecendo cada vez mais claro que ele tenha perdido o fôlego.
por Daniel Piza
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The Murdoch Street Journal
>>> A novela finalmente chegou ao fim: Rupert Murdoch dobrou as últimas resistências da família Bancroft, e sua News Corporation comprou a Dow Jones Corporation, proprietária do diário The Wall Street Journal. Valor da transação: US$ 5 bilhões (ou US$ 60,00 por ação). Para o jornalismo, foi um desastre, similar à eventual compra de qualquer um dos três maiores jornais do Brasil pelo bispo Macedo.
por Sérgio Augusto
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Fim de um romance
>>> Sofrimento é terminar um romance, pois os personagens (com seus conflitos, amores, frustrações e ambições) já não existem mais. Ou só existem para o leitor. Nada mais angustiante do que terminar um romance. O fim do mundo fictício gera uma solidão radical, sem os fantasmas que se materializam e falam na imaginação. Porque depois do ponto final, quando cessa o trabalho da imaginação, a realidade cobra seu dízimo.
por Milton Hatoum
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As máximas de Chamfort
>>> Espirituoso, brilhante, bem-sucedido junto às mulheres, popular nos salões da aristocracia, querido por pessoas influentes, admirado pela rainha Maria Antonieta, brindado pela monarquia com sinecuras e pensões generosas: este era o perfil de Chamfort. Refazer o percurso do personagem elegante significa acompanhar uma carreira que define a figura do homem de letras francês do século XVIII.
por Cláudio Figueiredo
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A soprano insaciável
>>> A soprano Olga Praguer Coelho foi uma das deusas do canto nativo. Sua discografia atingiu duas centenas de títulos, entre discos de 78 rotações e LPs, gravados no Brasil, Argentina, Estados Unidos, Europa e até Oceania, onde realizou uma turnê. É fácil marcar a entrevista, e, à chegada, a empregada oferece água e café na tarde tórrida. Os fatos parecem correr de acordo com o roteiro combinado...
por Luís Antônio Giron
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A literatura de ficção morreu?
>>> No início do século XX, com o lançamento do Ford T, um automóvel popular, afirmaram que a literatura de ficção, na qual se incluía a poesia, estava com os dias contados. Outra anunciação mortal veio logo em seguida, causada pelo cinema. Depois nova morte foi profetizada, quando do advento da televisão. Afinal veio o golpe de misericórdia, no século XXI: o computador e a internet. Era a pá de cal...
por Rubem Fonseca
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A música que surge do nada
>>> Em apenas cem anos, o som gravado terá passado do suporte mecânico mais grosseiro para o incorpóreo quase absoluto — das chapas primitivas, tocadas em gramofones, para a música que hoje surge de qualquer lugar. Preencha, portanto, com livros as lindas estantes novas com que você presenteou sua coleção de CDs. Para acomodar sua futura e imensa discoteca virtual, um espaço vazio no meio do nada será suficiente.
por Ruy Castro
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O velho jornalismo está morrendo
>>> Durante muito tempo se convencionou dizer que havia apenas dois
tipos de jornalismo: o bom e o mau jornalismo. No entanto, o bom e velho jornalismo está cada vez menos simples e mais velho. As novas tecnologias já começam a obrigar mudanças na forma como as
notícias são produzidas. Muitos se recusam a enxergar, mas é fato: a velha mídia e a velha maneira de fazer jornalismo estão morrendo.
por André Deak
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Global Cities, na Tate Modern
>>> Londres, São Paulo, Cidade do México, Xangai, Mumbai, Tóquio, Joanesburgo, Los Angeles, Cairo e Istambul. São dez cidades em pólos opostos do mundo, com históricos de desenvolvimento diferentes, de identidade sócio-cultural diversa, novas ou velhas — mas com bastante em comum. Algumas delas são apresentadas na exposição Global Cities, uma parceria da Bienal de Veneza com o museu de arte moderna de Londres, o Tate Modern.
por Paula Góes
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Julio Daio Borges
Editor
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