ENSAIOS
Segunda-feira,
7/1/2008
Ensaios
Ensaístas
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Niemeyer e a unanimidade
>>> Oscar Niemeyer transformou sua combinação de formas curvas e contornos singelos numa assinatura, numa identidade autoral, de tal modo que jamais se confunde uma obra sua com a de qualquer outro arquiteto. Ele combinou o construtivo e o expressivo, só que com uma diferença fundamental: em tom maior, não em tom menor. Num gesto raro nas artes brasileiras, Niemeyer sempre gostou do monumental.
por Daniel Piza
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A Brasilianização do Mundo
>>> Há anos publiquei, na Itália, um livro cuja tese principal era de que o mundo estava em vias de se brasilianizar. O livro saiu na França e em outros lugares, mas nunca me questionei sobre sua publicação no Brasil. Reconheço que falar sobre "brasilianização do mundo" onde há uma concepção meio superficial e clichê sobre o Brasil, é fácil. Agora, falar da brasilianização do mundo, no Brasil, é mais difícil... Mesmo assim, vou tentar.
por Giuliano da Empoli
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50 anos de Bossa Nova
>>> Nós éramos um grupo de jovens que procurava uma identidade musical, pois o que se tocava no Brasil no final dos anos 60, apesar de ser uma música bonita, bem feita, não era em absoluto uma realidade de uma geração mais solta, mais alegre, mais ligada à natureza do que a geração anterior que curtia a noite, as boates, os amores sofridos e cuja música refletia essas situações de seu dia-a-dia.
por Roberto Menescal
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Onde moram as crônicas
>>> Arte da visão, imagens da vida em suas infinitas crispações. Epifania. Revelação. Retrato urbano, desenhado com pedaços de tempo e de espaço, pela dessacralização da vida moderna, ou pós. Pequenos peixes nas malhas da rede virtual. Feliz de quem descobre as crônicas, por querer manifesto ou por acidente de leitor descuidoso. Deixando que o formoso assunto nos assalte, nos alimente de esperança, nos encha a boca e o espírito.
por João Evangelista Rodrigues
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Oiticica e a Tropicalondon
>>> O ano era 1969. Naqueles tempos, fumar no topo dos ônibus vermelhos de dois andares não era contravenção, e cigarro era liberado ainda em salas de cinema, auditórios de teatro, galerias de arte. Naquele ano, Pelé marcou o milionésimo gol. O Led Zeppelin lançava o primeiro álbum homônimo, os Beatles se apresentavam em público pela última vez. Caetano Veloso tinha acabado de chegar ao exílio.
por Paula Góes
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A arte da crítica
>>> Há muito preconceito com a crítica e também usos e abusos que criam um estereótipo do crítico. Pode-se dizer que hoje se assiste a uma crise da crítica, o que, no entanto, não me parece que tire sua importância como conversa com a obra e, até mesmo, como consideravam os pré-românticos alemães, acabamento da obra, instância necessária a ela. Thierry de Duve, por exemplo, afirma que o crítico é um teórico e um escritor.
por Vera Lins
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Senhores do tempo
>>> À sombra das ações capitaneadas por Al Gore e pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), pipocaram filmes e livros. Entre aqueles, o mais recente é A Última Hora, uma das chamadas da 31ª Mostra; já entre estes, o mais visível é o de autoria do próprio Gore, cujo título divide com o documentário: Uma Verdade Inconveniente. Mas há outros. Como Os Senhores do Clima, assinado por Tim Flannery.
por Eugenia Zerbini
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Crônica, um gênero brasileiro
>>> Terreno da liberdade, a crônica é também o gênero da mestiçagem. Haverá algo mais indicativo do que é o Brasil? País de amplas e desordenadas fronteiras, grande complexo de raças, crenças e culturas, nós também, brasileiros, vacilamos todo o tempo entre o ser e o não-ser. Somos um país que se desmente, que se contradiz e que se ultrapassa. Um país no qual é cada vez mais difícil responder à mais elementar das perguntas: – Quem sou eu?
por José Castello
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Notas de um ignorante
>>> Quem está a meu lado sempre leu mais livros do que eu, conhece mais política do que eu, já esteve em mais países do que eu, já teve mais casos sentimentais do que eu, estudou mais do que eu, praticou e pratica mais esportes. Paro e me pergunto que fiz dos meus anos de vida. Já fui atropelado e sofri alguns acidentes, como explosão, queda e afogamento. Mas entre os acidentados não estou na primeira fila...
por Millôr Fernandes
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Dialogando com o público leitor
>>> – Admiro muito sua obra, O Sargento de Milícias.
– Mas não fui eu quem escreveu esse, foi outro. Bem que podia ter sido eu, mas não fui eu.
– Ah, mas é claro, que besteira minha. O Sargento de Milícias é de Lima Duarte, não é?
– Lima Duarte? O Sargento...
– Sim, Lima Duarte, do Policarpo Quaresma, grande autor, para mim maior do que Machado de Assis...
por João Ubaldo Ribeiro
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Julio Daio Borges
Editor
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