ENSAIOS
Segunda-feira,
17/3/2008
Ensaios
Ensaístas
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Para entender Paulo Coelho
>>> Para entender Paulo Coelho, o mago, é preciso antes conhecer sua encarnação anterior, Dom Paulete, o letrista ― irmão siamês do cantor e compositor Raul Seixas. Eles se conheceram em meados de 1972, em plena era do desbunde, durante uma visita que Raul fez ao jornaleco hippie 2001, editado por Paulo. A química entre os dois malucos-beleza foi imediata. Alguns baseados e viagens intergalácticas mais tarde, estava consolidada uma parceria filosofal.
por Marcelo O. Dantas
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Sobre Sherlock Holmes
>>> Houve uma época que algum inglês, desocupado ou excêntrico, relacionou as três personalidades mais conhecidas do mundo: Papai Noel, Mickey Mouse e Sherlock Holmes. Duas personalidades ficcionais e uma do imaginário religioso-popular. Mesmo sem acreditar em Papai Noel, fica difícil não acreditar na vitalidade de Sherlock, um dos raros personagens da literatura que virou substantivo em vários idiomas ― como sinônimo de detetive.
por Flávio Moreira da Costa
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Chamada a cobrar
>>> Claro que eu percebi que é você, como poderia ser diferente, é, eu sei que já faz um tempo, mas de certas coisas a gente não esquece. Assim como não me esqueci das sobrancelhas peludas do padre para quem me confessei antes da primeira comunhão, eu com medo, me esforçando para lembrar de algum pecado que eu deveria ter cometido, afinal todo mundo peca, e ele com bolsas sob os olhos, pensando só na festa que haveria depois...
por Daniel Pellizzari
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Direita, Esquerda ― Volver!
>>> Depois que o muro de Berlim foi partido em cubinhos e vendido como souvenir, Che Guevara passou a usar o chapéu do Mickey Mouse e a Colgate uniu o mundo num único e branco sorriso, muita gente pensou que esquerda e direita tinham ficado para trás. Afinal de contas, estávamos no fim da História e, como sabíamos desde criancinhas, todos viveriam felizes para sempre. Ah, como fomos tolos!
por Antonio Prata
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O enigma de Lindonéia
>>> Rubens Gerchman, falecido em janeiro, vítima de um câncer raro de pulmão, um dos mais importantes artistas plásticos brasileiros, deixa um importante legado, entre muitos outros trabalhos. Trata-se da enigmática obra intitulada A Bela Lindonéia ou A Gioconda do Subúrbio, de 1966. Sua importância extrapolou o circuito das artes plásticas e se incorporou no imaginário da música brasileira.
por Antônio do Amaral Rocha
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Jorge Amado universal
>>> Num consistente ensaio sobre a arte da ficção, o escritor inglês Edward Foster escreveu que o romance é uma narrativa "encharcada de humanidade". Não há melhor definição para os romances de Amado, cuja obra será relançada a partir de meados de março. Espero que os leitores a leiam com interesse e olhar crítico, mas sem preconceito. Porque o preconceito, na literatura e na vida, é uma fonte de cegueira e de veneno para a alma.
por Milton Hatoum
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Inventário
>>> Nasci em '54, quarto centenário/ Da metrópole sul-brasileira./ Entre a III e a IV Bienais./ Meses após o suicídio de Vargas.// Com o "Anna Nery" ia-se à terra do Salvador/ Ouvir Caymmi. O styling sugeria amebas,/ Dominando o plástico e as harmoniass// Cromáticas ligeiramente desarmônicas.// Quase todo mundo era real e socialista,/ Com náusea só de vez em quando, numas/ De ser sartreano e V.I.P. Para ficar// Chegara a Volkswagen. Do Brasil. S.A.
por Horácio Costa
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Ah, essa falsa cultura...
>>> Mesmo quem lê muito rápido sofre um bocado com o acúmulo de livros ao seu redor. Acompanhar o ritmo do mercado editorial é um anseio impossível. Não sei se os que lêem menos, sobretudo por falta de tempo, sofrem mais que os bibliófagos, mas é entre eles que se encontra o maior número de preocupados com a pecha de inculto e alienado. Para estes já existe um remédio. Paradoxalmente, sob a forma de livro: Como falar dos livros que não lemos?
por Sérgio Augusto
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Kubrick, o iluminado
>>> Kubrick, sinônimo: polêmica. A lista é conhecida: pedofilia em Lolita, o fim do mundo com humor negro, em Dr. Fantástico, estupro e violência desmedida coreografados ao som de música clássica em Laranja mecânica, filosofia e misticismo incompreensíveis em 2001: Uma odisséia no espaço, a guerra sem sentido em Nascido para matar e uma crônica erótica em De olhos bem fechados. Mas talvez seu filme mais polêmico, pelo menos quanto à divisão do público, seja O iluminado.
por Geraldo Galvão Ferraz
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O Verão de 1968
>>> No verão de 1968, Ruy Castro tinha 19 anos, era estudante e já jornalista. Morava no Solar da Fossa, um casarão em Botafogo, no Rio, onde também viviam os jovens Paulinho da Viola, Abel Silva, Ítala Nandi, Betty Faria e outros, todos duros, românticos, boêmios e relativamente anônimos. Ocupava toda a área onde hoje fica o shopping Rio Sul, quase na entrada do Túnel Novo...
por Ruy Castro
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Julio Daio Borges
Editor
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