ENSAIOS
Segunda-feira,
26/5/2008
Ensaios
Ensaístas
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Monterroso e a microliteratura
>>> Augusto Monterroso, morto há cinco anos, é, simplesmente, o autor da obra literária mais curta jamais escrita. O que vale dizer que foi ele quem escreveu o único relato ficcional que qualquer ser humano é capaz de saber de cor e salteado, do começo ao fim. Cabe inteiro numa linha e tem apenas sete palavras, no original e em português. Ei-lo: "Quando ele acordou, o dinossauro ainda estava lá." Esse fenômeno de brevidade e concisão correu o mundo em múltiplas traduções.
por Sérgio Augusto
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O e-mail não é mais a mensagem
>>> Defendi que o fim do e-mail está próximo. Na realidade, acredito que a era do e-mail já acabou. Aquilo que todos usamos para combater spam, receber informações (e confirmações) desnecessárias e, de vez em quando, contactar amigos, é apenas o resquício de um meio de comunicação cujos dias de importância se foram. Em breve, ele será tão relevante quanto uma carta manuscrita, enviada dentro de um envelope selado...
por Luli Radfahrer
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As lições de Jack Bauer
>>> Eis a grande trama da série 24 Horas, estrelada por Kiefer Sutherland, que, na sua natureza, não é diferente de todas as histórias dos outros personagens, mocinhos ou bandidos: confiança. Em quem você confia e por quê? Como escolhemos as pessoas para quem podemos dar as costas e confiar uma missão estratégica e decisiva para o nosso futuro?
por Ricardo Guimarães
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Carne Viva e Paulo Francis
>>> Para quem, como Paulo Francis, construiu a carreira como intelectual público, o humanista que incorporava o filtro pelo qual passava tudo o que fosse relevante na cultura, ajudando a criar no público e em si mesmo a ilusão de que era possível apreender a súmula de algo tão grandioso e fragmentado, não devia ser confortável viver com a perspectiva dos novos tempos ― já visíveis nos anos 1990, quando Carne Viva foi escrito.
por Michel Laub
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O momento Rafinha de todos nós
>>> Nossos "atos" digitais agora estão sendo acompanhados por pequenas multidões de seguidores. Hoje em dia virou normal chegar em um lugar, ser apresentado a alguém e a pessoa sorrir de um jeito diferente... "Eu já te conheço... acompanho o seu blog, Twitter, Flickr, Facebook, Orkut (o que quiser)...". E a pessoa continua: "Aliás, ontem seu dia foi muito louco, hein?", falando com a intimidade de um parente ou amigo próximo.
por Michel Lent
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Cenas de um casamento
>>> Existem algumas formas de evitar as discussões inerentes num casamento. Dividir tarefas é uma delas. Exemplo: se moram em apartamento, ela pega o jornal no hall, ele, o delivery na portaria. Outro? Ela passeia com o cachorro de dia, ele, à noite. Ela o leva à tosa e banho, ele, ao veterinário. Com a repetição e o consenso, acomodam os conflitos e aumentam as chances de ser estabelecida a paz. Mas o que realmente ajuda um casamento é a alternância de quem escolhe o que fazer aos sábados.
por Marcelo Rubens Paiva
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Arte eletrônica? Se liga!
>>> Algo está acontecendo com aquilo que chamamos ― ou costumávamos chamar ― de arte. Esqueça as tradicionais definições, elas não cabem neste caso. Um belo exemplo disso está acontecendo aqui em Porto Alegre: o FILE ― Feira Internacional de Arte Eletrônica. Net-art, instalações, filmes interativos, realidade virtual, vídeos, games e web-art, tudo misturado esperando não só pelo seu click no mouse, mas por sua entrega de corpo inteiro.
por Paula Mastroberti
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A mídia e os escritores
>>> Vamos ser sinceros: a grande mídia (embora ela não possa confessar isso abertamente) está se lixando para a cultura brasileira e, especialmente, para a literatura brasileira. Na medida em que nós, ficcionistas brasileiros, vendemos em geral três mil exemplares (quando vamos bem), na medida em que as tiragens são pequenas, em outras palavras, na medida em que a literatura brasileira não tem relevância econômica, ela deixa de interessar aos meios de comunicação.
por Rubem Mauro Machado
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TV digital: melhores imagens e só
>>> Para quê imagens com maior definição se o que elas em geral exibem não merece mais do que um jurássico televisor em preto & branco? Para nos emburrecermos letalmente diante de um televisor ("amusing ourselves to death", na feliz expressão de Neil Postman sobre a vampirização da humanidade pelo vídeo), a transmissão analógica basta. Se o olhar do observador altera o objeto observado, o foco perfeito não melhora a qualidade intrínseca do objeto focalizado.
por Sérgio Augusto
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O Mário que eu conheci
>>> Durante o velório de Mário, Edgard Cavalheiro, escritor bastante em voga naquele momento, autor de biografias de Fagundes Varela e de Monteiro Lobato, me perguntou, no jardinzinho que havia na frente da casa: "Para encontrar na literatura brasileira uma morte desta importância é preciso voltar até quando?" Respondi: "Até Machado de Assis." "Pois é exatamente o que estou pensando", disse ele. "Machado de Assis em 1908 e Mário de Andrade agora".
por Antonio Candido
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Julio Daio Borges
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