ENSAIOS
Segunda-feira,
2/3/2009
Ensaios
Ensaístas
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Por que você escreve?
>>> Ele perguntou a ela por que ela escrevia e ela respondeu que escrevia porque tinha vontade, e ele falou, muita gente tem vontade, vontade não basta, e ela disse mas então você está me perguntando como eu consigo escrever, é isso?, e ele ficou em dúvida e ela, eu achei que você tinha perguntado por que eu escrevo e não como eu faço para escrever o que eu escrevo, aí ele ficou um tempo em silêncio e depois riu e disse tá certo, touché.
por Sérgio Rodrigues
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Blablablogue
>>> Para quem tem um blogue ou pelo menos é leitor de blogues, a simples ideia de que possa existir alguém completamente desinteressado por esta contemporânea forma de comunicação soa como se a pessoa dissesse que não tem fogão em casa, nem é adepta da comida cozida, assada ou frita. Para quem tem um blogue ou pelo menos é leitor de blogues, o mundo e a própria blogosfera muitas vezes se confundem.
por Luiz Brás
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Pra que serve um crítico musical
>>> Um crítico de música pode e deve ser bem mais do que um jurado de programa de auditório, um cara que faz nada mais que dar uma nota para um disco. Não deve ser, o crítico, um cara que apenas descreve um disco de maneira técnica e fria, como muitos fãs antigamente achavam que devia ser. O bom crítico não apenas fala sobre música, mas te faz pensar sobre música. Fora que serve para desinflar o ego de muito artista com complexo triplo de Zeus, Maomé e Jesus Cristo.
por Camilo Rocha
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Chico Buarque falou por nós
>>> Nos anos mais sinistros da ditadura, Chico Buarque falou por nós. A cada samba ou canção que soltava, buscávamos sentidos reais ou imaginários nas suas letras e, pela sua engenhosidade e virulência, elas nos vingavam, nos redimiam e nos faziam bem. Um garoto de hoje, que não tenha a menor idéia do que essas canções significaram em seu tempo, ainda assim poderá amá-las ― pela sua inteligência e qualidade lírica intrínsecas, à prova de épocas, folhinhas, relógios.
por Ruy Castro
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A fé no maravilhoso
>>> Em raros momentos um novelista se aproximou tanto da música como Alejo Carpentier, de quem sai agora, em português, Concerto Barroco. Mais conhecido entre nós por seu extraordinário romance O século das luzes, Carpentier, escritor que se perfila entre os maiores expoentes das letras cubanas e latino-americanas de todos os tempos, nos revela um outro lado fascinante de sua obra, com este Concerto Barroco.
por Carlos Alberto Dória
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A virtude de não enviar
>>> Se a comunicação por e-mail ou mensagem de texto derrubou fronteiras entre o que é estritamente pessoal e profissional, não se justifica abusar da boa vontade de amigos com um fluxo excessivo de mensagens. Quem está concentrado ao computador, tentando resolver problemas ou em busca de inspiração para escrever, detesta ser constantemente distraído por piadas e vídeos pueris postados no YouTube.
por Lúcia Guimarães
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O futuro do jornalismo
>>> Nas últimas décadas o número de funcionários nas redações tem caído constantemente. Consoante a isso, os jornalistas mais antigos têm sido demitidos porque ganham mais, ou têm saído voluntariamente porque não aguentam o ritmo de trabalho imposto pela necessidade de "reengenharia" das empresas de comunicação. O resultado são equipes insuficientes e inexperientes e a queda na qualidade do jornalismo. Produzir coberturas sempre originais fica quase impossível.
por Marcelo Träsel
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A volta de Gombrowicz
>>> Pornografia, de Witold Gombrowicz, não tem história, no sentido tradicional; seu grande personagem é a vida mental de um homem, um personagem chamado Gombrowicz. E o leitor não deve ter muita certeza de seus próprios (pré)conceitos; deve deixar-se levar pela trama diabólica (e quase que, no todo, subterrânea) do autor: pois, não tendo história, esse romance é uma das histórias eróticas mais estranhas que já foram escritas.
por Flávio Moreira da Costa
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Os Romances de Mainardi
>>> Diogo Mainardi, antes de escrever sobre política, publicou quatro romances: Malthus, Arquipélago, Polígono das Secas e Contra o Brasil. No Brasil, talvez ele seja o maior exemplo de um autor que tenha desistido da literatura. Mainardi prometeu nunca mais escrever sequer uma linha de ficção. Isso já faz dez anos. Mas esperemos que ele volte atrás e simplesmente ignore tudo o que disse. Afinal, Diogo também é brasileiro.
por Daniel Osiecki
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A dança que passa por Curitiba
>>> Em Curitiba 2008 foi o ano da vinda de grupos de dança já populares na cidade, como a Companhia Antonio Marques e a Escola do Bolshoi no Brasil. E de bailarinos de vigor técnico, como os do Russian State Ballet, do American Ballet e da Parsons Dance Company. Vieram ainda as inéditas Diavolo Dance Theater e a São Paulo Cia. de Dança.
por Emanuella Kalil
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Julio Daio Borges
Editor
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