ENSAIOS
Segunda-feira,
20/7/2009
Ensaios
Ensaístas
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A poesia é traduzível?
>>> Seria a poesia traduzível? Para Manuel Bandeira, não. Mas sua resposta envolve uma irônica contradição, pois Bandeira traduziu poesia praticamente durante toda a vida, tendo vertido para o nosso idioma poetas de várias línguas. A poesia é intraduzível na medida em que, como sublinha Dante Milano, "a linguagem de um poeta não pode ser trasladada a um outro idioma; pode-se traduzir o que ele quis dizer, mas não o que ele disse".
por Ivan Junqueira
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Palavras diurnas e noturnas
>>> Há dias em que escrevo direto no computador, outros, à mão. Às vezes usando lápis e borracha, buscando uma primeira versão organizada. Outras vezes, à caneta, riscando e sujando o rascunho até recear não entender o que está no papel. Já escrevi dentro do carro, esperando filha na saída da escola; escrevi triste e magoada; alegre e esperançosa; comemorando meu aniversário e tomando champagne.
por Eugenia Zerbini
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O (en)canto do blog
>>> A era exclusiva do rádio, da televisão e da imprensa escrita passou. O agora comunicativo são todas as eras mais o tempo do Eu-mídia, em que pessoas, empresas e instituições são donas das suas próprias mídias. Um tempo de relações públicas intensivas, em que todos são jornalistas, publicitários e relações-públicas. A Petrobras, por exemplo, criou o seu blog e mostrou um caminho sem volta e sem filtros.
por Paulo Nassar
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De onde vêm os blogs?
>>> A blogosfera cresceu em ritmo espantoso. Em 1999 o número de blogs existentes era estimado em menos de cinquenta e, no final de 2000, a suspeita era de que existiam poucos milhares. Menos de três anos depois, os números saltaram para algo entre 2,5 e 4 milhões. Atualmente existem cerca de 112 milhões de blogs e aproximadamente mil são criados todos os dias, de acordo com o levantamento "State of Blogosphere", feito pelo Technorati.
por Vanessa Decicino
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Críticos em extinção?
>>> Ao menos 55 críticos de cinema foram demitidos ou mudaram de área na imprensa americana desde 2006. O dado ilumina um aspecto da crise que afeta os jornais americanos e, em particular, ajuda a compreender uma mudança significativa que vem ocorrendo na relação de Hollywood com a imprensa: os grandes estúdios agora preferem recorrer a críticas publicadas em blogs para divulgar seus filmes.
por Mauricio Stycer
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Um estranho incidente literário
>>> Não sou um autor desconhecido, mas certamente nenhum dos meus livros teve a repercussão alcançada por Max e os felinos. E nenhum esteve envolvido em tanta confusão. Na tarde de 30 de outubro de 2002 recebi uma notícia que, a princípio, não entendi bem: Yann Martel, escritor canadense, tinha ganho, na Europa, um prêmio importante com um livro baseado em Max.... O texto de Martel é diferente do meu livro, mas o leitmotiv é, sim, o mesmo. E aí surgiu o embaraçoso termo: plágio.
por Moacyr Scliar
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Haydn: 200 anos da morte
>>> "Pai" da sinfonia e do quarteto de cordas, mestre do classicismo vienense, admirado por Mozart, professor de Beethoven: idolatrado por seus contemporâneos e reverenciado pela posteridade, Joseph Haydn (1732-1809) é uma daquelas figuras musicais tão gigantescas que nem todas as hipérboles e elogios parecem conseguir da conta de sua real envergadura.
por Irineu Franco Perpetuo
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O que aprendi
>>> Minha mãe é a pessoa mais importante da minha vida. "Se não comer tudo, não vai ao cinema." Eu era moleque e não queria perder nada, detestava me atrasar e perder o começo do filme. A macarronada era servida ao meio-dia em ponto. Eu engolia rápido e limpava o prato. Meus pais eram fanáticos por cinema. A palavra cinéfilo nem existia, mas era isso que eles eram.
por Nelson Pereira dos Santos
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Existe público, sim
>>> O jornalismo cultural não consegue dar conta da oferta quantitativa e qualitativa de produtos e acontecimentos culturais. As resenhas se limitam a fazer resumos comentados por meio de alguns adjetivos. As colunas adotaram o tom da crônica, da conversa "engraçadinha", e são em geral escritas por personalidades, não por intelectuais ou jornalistas. A reportagem cultural praticamente saiu do mapa, exceto por um perfil aqui, outro ali.
por Daniel Piza
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Não sou o único
>>> Sempre acreditei que era o único a carregar esse meu improvável nome, o que aliás nunca foi motivo de orgulho. Muito ao contrário. Ele só me tem dado trabalho, e causado confusão nos outros. Mas então descobri que havia um outro Zuenir. Não era possível! Ia ter que desmentir todas as entrevistas e palestras em que sempre respondi: "não, sou o único".
por Zuenir Ventura
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Julio Daio Borges
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