ENSAIOS
Segunda-feira,
5/10/2009
Ensaios
Ensaístas
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Balzac S/A
>>> Ao ler Balzac, de Johannes Willms, ocorreu-me que se vivesse hoje o escritor francês seria rico. Podre de rico. Talvez não um top ten da Forbes. Mas provavelmente estaria entre os 100 maiores. Por um motivo simples: sua inacreditável capacidade de gerar riqueza midiática. Balzac era um marqueteiro nato. Se tivesse agentes profissionais, teria vendido mais do que Paulo Coelho e J.K. Rowling juntos.
por Cezar Bergantini
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Nelson ao vivo, como num palco
>>> Sempre me perguntam se conheci Nelson Rodrigues. Claro que conheci ― eu e todos os jornalistas do Rio, e ponha aí várias gerações de jornalistas. De 1925 até 1980, foram raros os dias em que Nelson deixou de ir a uma redação. Era um homem de jornal, mais que um homem de teatro ― e, mais que tudo, um homem da rua. Por esta, entenda-se a rua propriamente dita, a calçada, a esquina.
por Ruy Castro
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Traço superior do acontecimento
>>> A prosa de Euclides da Cunha não é menos controversa do que suas opiniões sobre raça e progresso. Mais do que em qualquer outro clássico brasileiro, inclusive Guimarães Rosa, ela tem sido um obstáculo para muitos leitores, tão árido e abafado quanto a travessia de Queimadas para Canudos. Por sinal, seu estilo é comumente associado à vegetação da caatinga, por seus galhos tortuosos, mas também poderia ser à floresta amazônica, pois caudaloso e superlativo.
por Daniel Piza
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Fim da Web como Terra Prometida
>>> A tirania do e-mail será o próximo livro a entrar nas livrarias com críticas à chamada cultura digital. Nele, John Freeman faz um manifesto contra a comunicação "em tempo real". Freeman argumenta até contra o uso em excesso do smartphone BlackBerry. Antes uma ferramenta libertadora (posso trabalhar de qualquer lugar), se tornou um instrumento de controle (a empresa está em contato comigo 24 horas e pode me encontrar em qualquer lugar).
por Tiago Dória
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Mulher-Gato by Lebre
>>> Cada vez mais, as pessoas têm usado a internet como sua principal fonte de informação. Mas são os sites da imprensa tradicional os mais acessados por quem procura notícias. A razão nem é tanto "a marca", como diriam os profissionais de marketing, mas a confiança na apuração de fatos por jornalistas acostumados ao trabalho de reportagem.
por Marcel Plasse
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O pingente que deu certo
>>> Foi o maior fenômeno editorial da imprensa brasileira. E não adianta discutir. O Cruzeiro? Tinha atrás de si uma poderosa empresa jornalística, os Diários Associados de Assis Chateaubriand. Veja? Ora, veja. Com a editora Abril bancando a aventura, modéstia à parte, até eu. Atrás de O Pasquim ― assumidamente nanico, moleque, paroquial e abusado ―, só havia um punhado de porras-loucas.
por Sérgio Augusto
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O que é o Twitter?
>>> É muito difícil resumir o Twitter numa definição que caiba em 140 caracteres. Basicamente porque o Twitter pode ser, sei lá, mil coisas. O máximo que alguém pode fazer é definir o que seja o Twitter na sua experiência particular. Ou então, num ataque de pretensão, dizer qual seria, no seu entender, o melhor uso do Twitter. Pois bem. Eu vou dizer qual é, no meu entender, o melhor uso do Twitter.
por Ricardo Freire
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Literatura e mundo virtual
>>> Penso que o livro, enquanto fonte de saber, de invenção e conhecimento, não sairá tão cedo de circulação. Curiosamente, muitos textos disponíveis na internet foram ou serão publicados em brochura. Mais do que uma ironia, trata-se de uma simbiose entre a comunicação eletrônica e a tradicional, ou entre a tela e o papel. Essa interação me parece irreversível, mas é provável que a sobrevida do livro seja muito mais longa que a dos jornais impressos.
por Milton Hatoum
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Morreu Vinicius de Moraes
>>> O enterro não é triste. Este poeta viveu a sua vida melhor que muita gente. Dizem que Drummond sempre diz que queria ser Vinicius (por causa da desrepressão existencial). No sepultamento, algumas mulheres choram alto e falam frases nervosas, lamentando a morte do poeta. Uma implora que cantemos todos as músicas dele. Implora. Implora. Começamos timidamente a cantar.
por Affonso Romano de Sant'Anna
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O disco ― ou algo do gênero
>>> Começou com um cilindro de cera que se enfiava num aparelho e, no começo, só servia para gravar mensagens vocais. Depois é que descobriram que se podia usá-lo também para gravar música. Um processo meio desajeitado, mas era música. Então alguém teve a ideia de achatar o cilindro e transformá-lo num objeto plano, de dez polegadas ― mais ou menos 25 cm ―, em cujos sulcos a música era gravada. Estava inventado o disco.
por Ruy Castro
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Julio Daio Borges
Editor
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