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ENSAIOS
Segunda-feira,
3/5/2010
Ensaios
Ensaístas
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Música ainda é profissão?
>>> Se você fosse um João Gilberto ou um Roberto Carlos começando hoje, poderia contar com a sorte de ter um talento extraordinário. Mas sabemos que os talentos extraordinários são óbvios só depois, muito depois. Portanto, rale! Ensaie, ensaie e ensaie. Esta resposta não é minha. Há uma constatação de que após 10.000 horas de prática não se percebe diferença entre o gênio que nasce com o dom e o teimoso que persistiu.
por Pena Schmidt
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Diálogo com pastinha de hadoque
>>> Escuta, queridinha, vou abrir o jogo com você. Esse livro não entra na minha revista. Nem este mês nem ano que vem. Nem como capa nem como notinha. Não entra nem arrombando a porta, nem sequestrando a minha mãe. Esse autor é um não-autor na minha revista. Quando ele ganhar elogios estonteantes do Adolfo Pinho Rosa, a gente conversa. Quando a blogosfera bater tambor para ele, a gente conversa. Ficou claro?
por Sérgio Rodrigues
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O voo de galinha do Brasil
>>> A economia brasileira recuou 0,2% em 2009, o pior resultado desde 1992. O investimento caiu quase 10% no ano, enquanto o consumo, tanto das famílias como do governo, puxou o resultado para cima, com aumento de quase 4%. A transferência de recursos do governo e o crédito público fizeram com que a queda na atividade econômica não fosse um tsunami. Mas os gargalos de sempre permanecem, fazendo com que nossa economia experimente apenas voos de galinha.
por Rodrigo Constantino
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Wilson Martins (1921-2010)
>>> Wilson Martins era e queria ser unicamente crítico. Nunca se imaginou em outro papel, e mesmo o magistério foi para ele uma forma de independência financeira que patrocinou o seu projeto matinal: ler o maior número de obras de autores brasileiros. Sua coluna de crítica (iniciada em 1942) foi, portanto, um território independente da cultura brasileira, onde os autores se agigantavam ou se apequenavam. Wilson Martins não queria ser ficcionista ou poeta. Ele era crítico. Era o crítico.
por Miguel Sanches Neto
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O dia em que traduzi Renato Russo
>>> Meu cartaz aumentou muito com a galera da faixa etária entre 15 e 20 anos, depois que Renato Russo me citou duas vezes em seus shows, como guru não sei de quê. Não muito tempo depois, José Costa Netto, meu advogado e agente de direitos autorais, me telefonou dizendo que Russo queria que eu ― profissionalmente ― traduzisse um poema (musical) dele.
por Millôr Fernandes
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A blogueira e o estruturalista
>>> A blogueira e o estruturalista eram nada parecidos. Ela tinha, além de um fotolog estudadamente sexy, um blog supercool de autoridade 237 no Technorati onde publicava quase todos os dias poemas trocadilhescos de três versos e minicontos mais ou menos confessionais; ele, meia dúzia de livros fora de catálogo e uma reputação longamente esquecida de analista rigoroso de João Cabral, Guimarães Rosa e Osman Lins.
por Sérgio Rodrigues
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Oscar Wilde, dândi imortal
>>> Oscar Wilde começa a ganhar notoriedade em 1881, quando seus poemas, publicados esparsamente, são reunidos num livro. Sua carreira atinge o ápice em 1891, com a publicação de O crime de Lorde Arthur Saville e outras histórias e do seu único romance, O retrato de Dorian Gray, cujo protagonista é personagem de citação obrigatória quando se discute o tema sempre provocante do homem e seu duplo.
por J.C. Ismael
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Os sem-celular
>>> Gostamos bastante de celulares que explodem. Apreciamos macabros ringtones que provocam sustos nos proprietários. Exultamos ao ver as filas à porta das operadoras, gente que tropeça no ônibus com o aparelho equilibrado entre a orelha e o ombro e, sobretudo, o semblante de pânico e prontidão no rosto de quem traz a maléfica engenhoca no bolso. Reagimos com euforia às pesquisas que dizem que o celular dá gota, tifo e problemas abdominais a esclarecer.
por Vanessa Barbara
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iAnta
>>> Eu sou do tempo em que o cidadão comum não fazia a menor ideia do que fosse a Apple. Macintosh era uma religião de pouquíssimos adeptos ― nada a ver com o avassalador culto consumista de hoje em dia. O símbolo que identificava os fiéis ainda era a maçãzinha ― e não esses fones de ouvido de fio branco que todo mundo carrega em volta do pescoço como se fosse colarzinho de crucifixo.
por Ricardo Freire
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Henry Ford
>>> Henry Ford nasceu em 1863 em Deaborn, no Michigan, filho de modestos fazendeiros. Nasceu mecânico e jamais trocou o estudo direto das coisas pelo estudo falaz dos livros. Educou-se a si mesmo e vem disso grande parte da sua vitória. Quem entope a mioleira com a vida morta dos livros é inábil para bem compreender a vida viva das coisas humanas. Olhava com seus olhos, pensava com seu cérebro, fazia com suas mãos.
por Monteiro Lobato
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Julio Daio Borges
Editor
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