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ENSAIOS
Segunda-feira,
29/11/2010
Ensaios
Ensaístas
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Obama ou Olama?
>>> Nessas últimas eleições, a internet foi apenas mais um canal para transmitir os discursos vazios e retóricos dos candidatos, que levaram os debates televisivos a índices pífios de audiência. Sabemos que nossa legislação eleitoral tem limitações e é retrógada em muitos pontos, mas fica a esperança de que isso possa ser revertido e, em um próximo pleito, a classe política faça uma revisão de como se apresentar e atuar nos meios interativos.
por Marcelo Sant'Iago
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Freedom, de Jonathan Franzen
>>> Jonathan Franzen é um estilista extraordinário, respeitado pelos mais exigentes críticos ingleses como o equivalente a Martin Amis: sua narração se compõe de longas frases elegantes; a erudição transborda no talento linguístico do autor, assim como a ironia ferina; os perfis psicológicos de seus personagens são completos e perspicazes. Sua preocupação: como achar significado num mundo repleto de distrações inconsequentes.
por Sonia Nolasco
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Dia de Luto
>>> Esta eleição foi caracterizada pelo total desprezo aos valores éticos. O presidente Lula foi o grande responsável por esta lamentável postura. Colocou na cabeça que a única meta importante era eleger sua candidata, e qualquer meio poderia ser usado para tanto. O presidente da República, representante de todo o povo brasileiro, tornou-se um empolgado cabo eleitoral, ignorando as funções de seu cargo, as leis e o respeito às regras de uma democracia limpa.
por Rodrigo Constantino
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Meu vizinho conversa com Deus
>>> Oito da manhã de sábado, e um lamento lúgubre invade nossa casa: "Espíritoooooooooooo..... espíritooooooooooo...". É o terceiro fim de semana seguido em que isso acontece. É como um uivo alto e incômodo, acompanhado por um teclado meio progressivo. É o que se poderia chamar de música, mas que prefiro definir como trilha sonora de execução medieval.
por André Barcinski
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O Salinger que poucos leram
>>> Os vendedores piratas ofereciam os exemplares do livro de Salinger de livraria em livraria, cobrando em espécie e desaparecendo a seguir; os livreiros, por sua vez, escondiam os volumes em algum canto bem seguro da loja e, auferindo um belo lucro, só os ofereciam a clientes de confiança. Para mim, labutando no Planalto Central, ficava a certeza de que não teria nem mesmo a chance de cometer o pecadilho de comprar a obra pirata.
por Jorio Dauster
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A política e os retrocessos sociais
>>> O período destinado à campanha política é uma oportunidade de esclarecer a população e de defender avanços de caráter social. A descriminalização do aborto de pessoas que precisam (ou desejam) submeter-se a ele é um desses avanços. Se a cada campanha política, em nome do pragmatismo eleitoreiro, os políticos fizerem a sociedade retroceder em conquistas importantes, daqui a pouco estaremos apedrejando supostas esposas infiéis, proibindo a pílula anticoncepcional...
por Jaime Pinsky
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O grande ausente
>>> Tendo sido uma presença forte na cultura brasileira desde os anos 50, Wilson Martins (1921-2010) passou por momentos de grande prestígio intelectual e por outros de ostracismo. Mas suas análises críticas, pela independência, sempre eram acontecimentos na vida literária brasileira, mesmo depois de ele ter sofrido um rebaixamento midiático. A centralidade de uma obra não está no seu local de circulação, mas na sua força crítica.
por Miguel Sanches Neto
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Um coração de mãe
>>> Sem o marido, a casa se tornara enorme, e dona Dóris padecia de solidão, isso os filhos não entendiam, nem o medo da morte que ela passou a sentir, a cama de uma viúva um lugar árido e oco. Para eles, os filhos, era fácil debochar da própria mãe, eles que tiveram tudo, que casaram com quem bem entenderam, que começaram a brigar pela herança do pai nem bem o corpo tinha esfriado.
por Cintia Moscovich
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De volta para o futuro?
>>> Desde que comecei a gostar de música, a ouvir com atenção e estudar, nunca senti uma sensação tão grande de estagnação, de estar preso ao passado. São as cópias das cópias que pululam nesta nossa redoma de naftalina. Mesmo quando o artista tira a rede de segurança e se arrisca, o fio sobre o qual ele anda já foi pisado pelo menos um bom par de vezes por outros intrépidos equilibristas.
por Guilherme Werneck
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Passado e futuro da comunicação
>>> Jornalistas tradicionais protegem os modelos usuais e veem com grande ressalva as novas propostas. Já os novos comunicadores pregam a extinção dos dinossauros e afirmam que uma nova era chegou. Por que não mudar como encaramos essa fase de mudanças dos meios de comunicação? Por que não falar em novas propostas, que podem até ser complementares? Evolução, em vez de "morte" do jornalismo.
por Charles Cadé
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Julio Daio Borges
Editor
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