ENSAIOS
Segunda-feira,
5/9/2011
Ensaios
Ensaístas
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Só é louco quem não é
>>> Ao ler o primeiro livro do escritor mineiro Campos de Carvalho, A lua vem da Ásia, lá por volta de 1956, o escritor baiano Jorge Amado ficou tão impressionado que entrou numa livraria em Salvador e comprou todos os exemplares disponíveis, para presentear os amigos. Entusiasmado, exaltou Campos de Carvalho como uma grande revelação na literatura brasileira, dono de uma voz narrativa inusitada e original.
por Claudia Lage
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Crítica literária ainda existe?
>>> Wilson Martins faleceu em 2010. O advogado e jornalista Álvaro Lins morreu em 1970. Pintor, poeta e tradutor, Sérgio Milliet faleceu em 1966. O jornalista e ensaísta Otto Maria Carpeaux, em 1978. O historiador Sérgio Buarque de Holanda, em 1982. Professor e pensador católico, Tristão de Athayde morreu em 1983. Homens do século XX. Posso concluir: crítica literária, atividade do século XX também.
por José Castello
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Sermão ao cadáver de Amy
>>> Amy Winehouse não era, como se lê agora, uma pobre alma afogada em drogas e bebida. Era alguém que criava as suas próprias regras, mostrando o dedo, ou coisa pior, para as decadentes instituições burguesas que a tentavam "civilizar". Questiono, sinceramente, se deve a sociedade impor limites à autodestruição de um ser humano. Reabilitação para o vício? "Não, não e não", canta Amy. Três vezes não.
por João Pereira Coutinho
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Pierre Seghers: uma exposição
>>> É como se, pela primeira vez, Pierre Seghers nos revelasse a real importância da poesia. Seus segredos, sua transcendência, seu luminoso itinerário na história, seu mágico significado no coração dos homens. Foram mais de dois mil poetas publicados em seus cinquenta anos de editor. É como se naquelas salas tudo estivesse impregnado de seu amor pela poesia, porque sua vida foi tão somente uma aventura chamada... "poesia".
por Manoel de Andrade
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Amy e a hipocrisia coletiva
>>> A verdade é que a vida de Amy Winehouse foi uma espécie de farsa trágica, acompanhada em tempo real pelos fãs e pela mídia. Amy não foi uma vítima. Era maior de idade e sabia muito bem o que estava fazendo. Era uma pessoa doente e que precisava de tratamento. Infelizmente, muita gente dependia dela. Celebridades não têm tempo para se tratar, porque não podem simplesmente desaparecer. "Parar de trabalhar é a última prioridade."
por André Barcinski
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Allen Stewart Konigsberg
>>> Para quem trabalha com criação e comunicação, o livro Conversas com Woody Allen é obrigatório. Fazer rir é difícil. Criar algo que faça rir e pensar e tocar o coração, tudo ao mesmo tempo, é genial. Allen consegue com frequência. O autor, Eric Lax, vem entrevistando Allen desde 1971, em todo tipo de situação. Organizou o suprassumo destes papos por temas: a ideia, escrever, atores, direção etc.
por André Forastieri
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Leonard Cohen
>>> Leonard Cohen é esse homem pouco nostálgico, que não pode ser confortado nem guarda remorsos, o que teve o coração desfeito e ficou acordado a noite inteira pensando em alguma forma de beleza. É esse homem que afundou feito uma rocha, que raspou a cabeça, envergou uma túnica e agiu generosamente mesmo remoendo de ódio por dentro. É esse admirador das belas mulheres, o mesmo que espera que haja música no Paraíso.
por Mariana Ianelli
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Ninho vazio
>>> E um dia, você está ali, as mãos no mesmo movimento nervoso de sempre, dobrando as camisas, arrumando a mala, fechando a mala, vendo ele partir, ele ir embora. É o segundo parto. E você não chora, porque você sempre disse que era isso mesmo o que ele tinha que fazer. Procurar a sua turma, seu rumo, seu norte. O menino parte. "É o tal do ninho vazio, eu tenho saudade do menino, e da minha vida com ele".
por Lélia Almeida
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Aquarela de um Brasil sem cor
>>> Falar da representação midiática do matiz preto do corpo negro na mídia brasileira é falar do silêncio do seu povo, cuja educação vem depois do esporte, vem depois da exaltação do mundo do Canaval de malandros e heróis citados pelo antropólogo brasileiro Roberto DaMatta, vem depois da paixão por carros e, depois, até da preocupação com a saúde, alimentação, democracia, política e saberes.
por Túlio Henrique Pereira
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Por um jornalismo mais crítico
>>> O jornalismo cultural que eu tento exercer desde 1988 é o jornalismo crítico. Ele tem uma única premissa: compromisso total com o leitor e nenhum com a criação ou seu criador. Fã é fã, jornalista é jornalista. Fã perdoa tudo. Jornalista não perdoa nada, ou não deveria. Copiar o que a assessoria de imprensa mandou não é jornalismo. Ecoar o consenso que compensa não é jornalismo. Se esconder no que pega bem não é jornalismo.
por André Forastieri
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Julio Daio Borges
Editor
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