ENSAIOS
Segunda-feira,
3/5/2004
Ensaios
Ensaístas
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Belham: nossa maior voz infantil
>>> Floriano da Costa Belham comoveu o Brasil com sua voz aguda e o timbre aveludado de criança, características que se mantiveram até a idade de 22 anos. Prosseguiu até tarde na cena musical como um Peter Pan, entidade de eterna infância, só que contando histórias trágicas em canções de autoria dos maiores compositores de seu tempo. Tornou-se referência enciclopédica de um ontem artístico distante.
por Luís Antônio Giron
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Os anos 90 e o mini-gênio
>>> Quem é o mini-gênio? O diletante, em geral rico ou famoso-por-contágio, que se torna rapidamente célebre por colocar na mídia longas diatribes na primeira pessoa, narrando suas em geral perplexas observações sobre o mundo. Não apura, não comenta, não investiga, não pesquisa, entrevista mal e escreve sofrivelmente. Seu valor de consumo está em “fazer tipo”, criar um personagem, e dar muita, muita, muita opinião pessoal sobre quase tudo.
por Ana Maria Bahiana
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A arte de citar
>>> Citar vem do latim: citare. Poetas, filósofos, pregadores e animadores sempre foram mestres em citar o pensamento dos outros. Mas há quem use as sentenças para ter uma visão do mundo ou para simplesmente levar a vida. A citação nos leva a um livro, a um lugar qualquer, a um tempo exato. Desafia a realidade, ensina a ver o mundo com os olhos dos outros e a conhecer as coisas do nosso jeito de ser.
por Pedro Maciel
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A editora D'Avila e a revista Bravo!
>>> Foi com dor no coração que eu soube do fechamento da D'Avila, algo como perder alguém muito querido. A notícia encerrou com um acréscimo inesperado de tristeza um ano duro, de perdas irreparáveis. O "pai" Mino Carta me deu tudo que sei em jornalismo; a "mãe" D'Avila me deu as maiores oportunidades de aplicar o que sabia. Reputo meu trabalho lá como o melhor que fiz em toda uma longa carreira no jornalismo profissional.
por Wagner Carelli
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Cultura às moscas
>>> A realidade é que a cultura se encontra numa situação miserável. Tudo já virou ultrapassado, até mesmo cobrar ação da área cultural, do governo e da iniciativa privada passou de moda. Cada um por si, ou, como dizem os Tribalistas, fé em Deus e pé na taba, submetendo a taba à liberdade do vazio. Que Gil volte ao gabinete e cante mais um reggae para o happy end geral da nação, aquele que começa assim: “Vamos fugir pra outro lugar, baby...”
por Luís Antônio Giron
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Para tudo existe uma palavra
>>> Não seria ótimo que uma só palavra pudesse expressar aqueles presentes que a gente dá para aplacar uma culpa? E aqueles desejos e caprichos que costumam acometer as mulheres grávidas? Não poderiam ser resumidos numa só palavra? E aquilo que a gente sente por uma pessoa que um dia amamos, mas deixamos de amar? Não teria um nome? Tem, sim. Para tudo existe uma palavra. Pena que quase sempre em outra língua.
por Sérgio Augusto
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Antônio Cícero: música e poesia
>>> O poema é feito de palavras, medida e ritmo. O ritmo
é o núcleo do poema. Os poetas verdadeiros são necessariamente músicos de primeira ordem. A poesia da letra de música é uma escrita cadenciada, sonora. Soneto, em italiano, é "sonzinho". Vinícius de Morais, Caetano Veloso ou Chico Buarque, no entanto, são considerados pelos mandarins como poetas de segunda categoria.
por Pedro Maciel
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2003: No fio da navalha
>>> É oficial: 2003 foi um ano muito ruim. Baseio o raciocínio em números recém-divulgados que mostram substancial encolhimento dos dois pilares da indústria cultural - cinema e música - no maior mercado do mundo, o americano. É o começo de um novo paradigma de como entretenimento e cultura de massa são consumidos - e, portanto, são produzidos e distribuídos. E isto nos afeta, é claro.
por Ana Maria Bahiana
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A Trilogia de João Câmara
>>> De outros dois egressos da João Pessoa, onde nasceu, o artista plástico João Câmara herdou duas características. De Geraldo Vandré, um loirinho invocado, o desassombro. E de Júnior, mulatinho isoneiro, o estilo hábil, simples e construtivo, de quem não joga para a arquibancada volúvel, mas para fazer seu time campeão. O resultado de sua arte singular, brasileira e valorizada foi reunida numa caixa de três volumes sob o título de "Trilogia".
por José Nêumanne
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Os solitários anônimos de Fusco
>>> Figuras extravagantes de um submundo perdido se infiltram de mansinho nas estantes das livrarias: o balconista paranóico bate em todo mundo; o espectro faz convites obscenos aos integrantes da sessão espírita; dona-de-casa se apaixona pela empregada e a mantém presa; uma minhoca filósofa divulga a epístola definitiva sobre a origem do universo. O esquisito e hilariante universo do mineiro Rosário Fusco ganha recarga póstuma.
por Luís Antônio Giron
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Julio Daio Borges
Editor
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