Com Chico Science, no Recife | Luís Antônio Giron

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Segunda-feira, 10/5/2010
Com Chico Science, no Recife
Luís Antônio Giron
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LIANA TIMM© (http://timm.art.br/)

Há 20 anos, o cantor e compositor Chico Science fundava, no Recife, aquele que viria a se tornar o derradeiro movimento de renovação cultural da música brasileira no século XX: o Manguebeat. Tratava-se de uma fusão dos gêneros folclóricos do estado de Pernambuco, em especial o coco e o maracatu, com os vocais e a incontinência verbal do punk rock brasileiro e algumas pinceladas de música eletrônica. Chico e seu amigo Fred 04, jornalista e cavaquinista, apelidaram essa mescla de "mangue" ― mais tarde "manguebit" e, por fim, Manguebeat. Vocais agressivos gritavam palavras de ordem e fragmentos de Teoria do Caos, apoiados por forte percussão brasileira. Um novo som, uma nova forma de vida. Mas o que resta dela na década de 10 do século XXI? Muito pouco. Como todo empenho renovador ocorrido no Brasil, o Manguebeat foi engolido pela globalização tecnológica dos dias de hoje. O que restou é a sombra esquálida de uma silhueta onde se pode divisar o chapéu de palha, o contorno de óculos de sol e de tênis surrados: o mito de Chico Science, morto aos 33 anos em um acidente de carro em 02 de fevereiro de 1997. Chico sublevou a atmosfera de pasmaceira e resignação que dominava a música popular brasileira. E só teve seis anos para realizar essa façanha histórica.

Sua memória foi celebrada no início deste ano com uma exposição no Itaú Cultural de São Paulo. São canções dos dois únicos discos que ele e sua banda, Nação Zumbi, gravaram juntos, fotografias, videoclipes, rascunhos de manifestos. Os organizadores do evento justificaram o resgate da memória da música iniciada por Chico porque hoje quase nada se ouve dela, e pouco ou nada se pratica. O legado do Manguebeat é tão inaudível quanto importante. Os roucos vocais de Science alertam para o fim da identidade, mas mal podemos escutá-los. Os gritos do artista foram abafados pelo ruído tecnológico de um mundo interligado pela internet que ele próprio anunciou com euforia. Ele morreu quando seu Fiat Uno Mille bateu em um poste entre os municípios de Recife e Olinda. O cinto de segurança se rompeu, o que parece ter provocado a morte do músico, em decorrência de traumatismo generalizado. Chico morreu perto do Carnaval que ajudou a restaurar, no local em que se criou e buscou inspiração, na periferia limítrofe de Olinda e Recife.

A percepção da novidade não resultou da imaginação de Chico Science. Muito além de haver plasmado um rótulo, ele percebeu uma alteração na vida cotidiana dos jovens recifenses no início dos anos 90. Ele se deu conta de que sua terra natal ― também conhecida como a cidade dos mangues, porque foi construída a partir de um gigantesco aterro sobre manguezais, e manteve alguns mangues na área urbana, onde Chico e amigos iam pescar caranguejos ― experimentava a chegada das informações internacionais via Sudeste do Brasil e a emergência das novas tecnologias, como o computador e a antena parabólica. O impacto das novidades sobre uma juventude que estava na periferia das transformações foi peculiar. O folclore dos blocos de maracatu ainda era forte na cidade, especialmente durante a folia do carnaval. Mas, pelas comunidades pobres espalhadas pelos morros, o que empolgava mesmo era a mensagem de protesto do punk. Assim, a nostalgia das batidas afro-brasileiras estava de alguma forma se acoplando à rebeldia punk. Nos bares do bairro da área do Pina, no centro, a garotada se reunia para ouvir as novas bandas e batidas. Falava da novidade da TV a cabo, comentava o fenômeno das rádios piratas, discutia a democratização dos meios de comunicação e seu lugar no mundo. Era a cultura pop alternativa que se disseminava pelo Nordeste do Brasil. Coube a Chico, então conhecido como ChicoVulgo, sintetizar uma estética e um programa para o que ele estava testemunhando.

Chico agregava gente em torno de suas ideias porque exercia uma liderança natural sobre os outros. Sua mente fervilhava de referências: HQ, rock, maracatu, cibernética, black music. De família humilde, Francisco de Assis França (nascido em 13 de março de 1966) criou-se em Olinda. Trabalhava como funcionário público da empresa de processamento de dados da prefeitura (a Emprel). Ele era o vocalista da banda Loustal, que formou com os amigos Alexandre Dengue (baixista) e Lúcio Maia (guitarrista). A banda foi batizada assim em homenagem ao quadrinista francês Jacques de Loustal, o favorito de Chico, leitor compulsivo de histórias em quadrinhos. Antes, em 1987, havia criado outra banda, a Orla Orbe. Sempre atento aos movimentos sociais, ele se envolveu com o centro comunitário Daruê Malungo, na favela de Chão de Estrelas, no bairro de Peixinhos, periferia de Olinda, onde conheceu o grupo de percussão Lamento Negro. Com um pé no punk e outro na percussão, ele fundou o grupo Chico Science e Lamento Negro. Chico cantava, Lúcio e Dengue faziam a parte harmônica e melódica. O restante do grupo era de percussionistas: Toca Ogam (percussão/efeitos), Canhoto (caixa), Gira, Gilmar Bola 8 e Jorge du Peixe (tambores). Canhoto saiu do grupo e no seu lugar entrou Pupilo. E foi no Espaço Oásis em Olinda que a banda fez seu primeiro show, já com o nome que a consagraria: Chico Science e Nação Zumbi (CSNZ).

O som do grupo logo causou impacto, pela diferença. Não era o punk à paulista, que fazia sucesso no Brasil todo, nem música nordestina tradicional, que saía de cena. Era uma mistura rítmica cujas fontes não se revelavam facilmente à primeira audição. "O nome da parada é mangue", disse Chico aos integrantes do grupo, quando lhe foi solicitado um termo que definisse o que estavam fazendo. Com seu olhar agudo para desenho, ele associou o formato da antena parabólica ao do caranguejo que povoava os mangues. Com sua arrogância natural, passou a dizer a todo mundo que havia inventado um novo gênero musical. E tinha inventado mesmo. No início dos anos 90, Recife virava a capital dos mangueboys e das manguegirls, a juventude que mantinha os pés firmes na lama do mangue, mas estava antenada no que rolava pelo mundo via parabólica.

A repercussão da arte nova de CSNZ se fez sentir rapidamente. Seu amigo Fred Montenegro, o Fred 04, era repórter da TV Jornal, e deu um jeito de entrevistar Chico, que declarou o seguinte sobre sua invenção (o depoimento consta no livro Do Frevo ao Manguebeat (Editora 34), de José Teles: "O ritmo chama-se Mangue. É uma mistura de samba-reggae, rap, raggamuffin e embolada. O nome é dado em homenagem ao Daruê Malungo (que em iorubá significa companheiro de luta), um núcleo de apoio à criança e à comunidade carente de Chão de Estrelas".

Fred 04 formulou as ideias de Chico no primeiro Manifesto Manguebit, intitulado "Caranguejos com Cérebro". Entre as reivindicações do texto, Fred pregava um choque rápido para tirar Recife do rigor mortis. E concluía:

"Em meados de 91 começou a ser gerado e articulado em vários pontos da cidade um núcleo de pesquisa e produção de ideias pop. O objetivo é engendrar um 'circuito energético', capaz de conectar as boas vibrações dos mangues com a rede mundial de circulação de conceitos pop. Imagem símbolo, uma antena parabólica enfiada na lama. Os mangueboys e manguegirls são indivíduos interessados em: quadrinhos, TV interativa, antipsiquiatria, Bezerra da Silva, hip-hop, midiotia, artismo, música de rua, John Coltrane, acaso, sexo não-virtual, conflitos étnicos e todos os avanços da química aplicada no terreno da alteração e expansão da consciência."

Armado desses conceitos mais ou menos articulados, Chico Science lançou pela Sony Music o seu primeiro CD, Da lama ao caos, em 1994. A música-manifesto, o maracatu punk "Rio, ponte, overdrives", era uma pareceria de Chico e Fred 04, e espalhou o estilo Manguebeat pelo Brasil inteiro. Diz a letra, que soa hoje como uma impressionante premonição:

"Rios, pontes e overdrives ― impressionantes esculturas de lama
Mangue, mangue, mangue, mangue, mangue, mangue, mangue
Rios, pontes e overdrives ― impressionantes esculturas de lama
Mangue, mangue, mangue, mangue, mangue, mangue, mangue

E a lama come mocambo e no mocambo tem molambo
E o molambo já voou, caiu lá no calçamento bem no sol do meio-dia
O carro passou por cima e o molambo ficou lá

Molambo eu, molambo tu, molambo eu, molambo tu
(...)
Molambo boa peça de pano pra se costurar mentira
Molambo boa peça de pano pra se costurar miséria
Molambo boa peça de pano pra se costurar mentira, mentira, mentira
Molambo boa peça de pano pra se costurar miséria, miséria, miséria

Molambo eu, molambo tu, molambo eu, molambo tu
Mangroove!"

A voz brusca de Chico Science chegava ao Brasil inteiro com a denúncia do pano de costurar miséria, o excesso de trabalho eletrônico (overdrive) e enfim o miserável atropelado pela tecnologia. Os intelectuais começavam a prestar atenção no recado. Em um debate célebre ocorrido no Recife, o escritor Ariano Suassuna perguntou a Chico por que ele não adotava o nome de Chico Ciência em português mesmo. Ao que Chico riu, defendendo que o nome Science era internacional e assim podia ser conhecido pelo mundo todo, além do que era mais "bacana", mais pop. Chico e banda fizeram sucesso, tocaram no rádio e excursionaram pela Europa. Quando voltaram, em 1995, entraram em estúdio para produzir seu segundo álbum, Afrociberdelia, um trabalho mais pop e eletrônico, menos visceral que Da lama ao caos. Na lógica do caranguejo, era necessário conquistar o mercado com um som mais dançante, repleto de "grooves", misturas sonoras eletrônicas. Ora, isso não impediu que Chico seguisse na sua denúncia da miséria de Recife, no groove "Manguetown":

"Andando por entre os becos
andando em coletivos
ninguém foge ao cheiro sujo
da lama da manguetown
Andando por entre os becos
andando em coletivos
ninguém foge à vida suja
dos dias da manguetown

Fui no mangue catá lixo
pegar caranguejo
Conversar com urubu"

Hoje esse tipo de letra seria tachada de pessimista, de excessivamente engajada. Não tivesse morrido, o som do Manguebeat precisaria se reinventar no século XXI. Os continuadores da pregação mangue não conseguiram ir além. Hoje prestam tributo ao gênio fundador.

É interessante presenciar os movimentos da História, e como são forjadas as lendas. Acompanhei a trajetória de Chico desde Da lama ao caos, entrevistei-o várias vezes, a primeira quando o CSNZ lançou o disco. Minha primeira impressão era de um menino franzino com sotaque carregado e cheio de ideias, mas um tanto ingênuo no projeto, pois sua intenção era restaurar o folclore por meio de uma estética que remetia à Tropicália. Aos poucos, aprendi a gostar daquele som híbrido e de mensagem incisiva, principalmente por causa do som poderoso, baseado na percussão e na alta taxa de redundância.

Alguns anos depois, tive a sorte de me encontrar com ele no berço do Manguebeat, em 1995. Eu fui incumbido pelo editor de Cultura do Jornal da Tarde, Helio Seixas Guimarães, para fazer uma reportagem de Turismo: o Recife de Chico Science. Eu tinha de acompanhar o músico em suas perambulações pelos lugares que amava. Como resultado, ele me ciceroneou pela cidade, num passeio inesquecível de dois dias. Acompanhado de seu grupo, a bermuda e os óculos escuros, Chico nos conduziu à sua querida Olinda, e em um bar no topo do morro conversamos e bebemos cerveja. Ele me apresentou o malte, a bebida típica dos trabalhadores do Recife, no centro velho da cidade. Enquanto falávamos da bebida, aproximou-se um menino de rua, pedindo dinheiro para o cigarro. "Ô, moleque, nada de fumar", disse Chico, manifestando carinho pelo garoto. "Você vai tomar é um malte!" E lhe pagou um copo da deliciosa bebida, bem gelada. "É o mínimo que posso fazer", justificou. "Há tantas crianças assim na cidade, e nossa obrigação é tentar mostrar que há outros caminhos." Depois, Chico me levou às casas de todos os seus amigos, de Otto a Fred 04. Fomos ao mercado de artesanato, na antiga cadeia, e lá ele pôs os pés no mangue próximo. Na zona boêmia do Pina, assistimos a novas bandas e batemos papo até o sol raiar; ele revelou seus projetos e me cantou "Manguetown" antes de ser gravado para Afrociberdelia. A gente se despediu com um abraço, e minha sensação era de que a poética da mistura e da consciência social de Chico Science e Nação Zumbi iria transformar ainda mais o panorama então paralisado da música popular. Infelizmente, a morte chegou cedo demais. Restam vídeos e músicas que falam de um tempo em que tudo parecia amanhã. Chico Science virou o santo padroeiro de uma música pop brasileira que ainda pode voltar a acontecer: global, mas sem perder a sua essência, que está no mangue... A ciência do caranguejo não vingou. Apenas foi anunciada.

Nota do Editor
Texto gentilmente cedido pelo autor. Originalmente publicado na revista Florense, na edição de abril de 2010. Leia também "Dobradinha pernambucana".


Luís Antônio Giron
São Paulo, 10/5/2010
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