ESPECIAIS
Quarta-feira,
19/1/2005
Melhores de 2004
Colunistas
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O retorno das Cruzadas
>>> As ondas gigantes que devoraram a Indonésia, a Tailândia e os demais locais afetados pelo maremoto parecem uma cuspida raivosa do planeta (se eu fosse mística, acreditaria que sim). Mas a atenção do mundo e os esforços em ajuda humanitária – até mesmo aqueles investidos de oportunismo político, como Bush pai, Bush filho e Bill Clinton – apontam para o que, em nós, é construtivo e solidário.
por Daniela Sandler
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Perdemos público em 2004? E daí?
>>> Fico com receio quando leio avaliações a respeito do cinema brasileiro em 2004. Em quase todos os veículos a chamada é que o nosso cinema perdeu espaço, perdeu público e voltou a estar em baixa. Tudo bem, não dizem exatamente isso, mas a conclusão que fica no ar é: voltamos a cair depois de 4 anos de crescimento. Acontece que se deixar levar só por números não é a melhor posição em se tratando de cinema.
por Lucas Rodrigues Pires
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O melhor de 2004? Você decide!
>>> Em março de 2004, foi realizada uma pesquisa entre jovens sobre os 40 anos da ditadura militar. 32% citaram Tiradentes como exemplo de personalidade presa, torturada e morta durante o regime. Sete entre dez deles não sabiam que a ditadura teve início no dia 31 de março. Cinco entre sete não sabiam que o Brasil teve sequer ditadura. Desses cinco, quatro achavam que ditadura militar era o nome de uma banda.
por Adriana Baggio
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Abbas Kiarostami: o cineasta do nada e do tudo
>>> Buscas, perguntas, dúvidas, todas levam ao questionamento maior: vale a pena viver? A resposta é "sim", na visão do diretor Abbas Kiarostami. Não importa as tragédias que se abatam sobre nós, não importa as dores, não importam as injustiças econômicas, sociais ou mesmo físicas. Se existe alguma possibilidade de viver, ela jamais deve ser desperdiçada. Haja o que houver, a vida continua.
por Marcelo Miranda
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Roteiro de um ano
>>> – Amor? Amor?
– Que é?! Você não vê que eu tô dormindo? Que horas são, homem de Deus?
– Sei lá. Umas seis horas.
– Seis horas? Você tá maluco? Hoje é Domingo! Por que você está me acordando a essa hora?
– Eu tô escrevendo aquele artigo...
– Que artigo?
– Aquele que eu prometi pro Julio.
– Tá, tá. Então, vai lá, escreve e me deixa dormir.
por Lisandro Gaertner
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A profecia de Os Demônios
>>> Neste 2004 que acaba de terminar, o terrorismo não só tomou os Estados como também aquilo que Dostoievski considerava o último refúgio para o homem livre: as religiões. Subvertendo os princípios das crenças que professam, os terroristas contemporâneos agem sob a inspiração de caricaturas que não são, em essência, nada diferentes das ideologias totalitárias que marcaram o século XX.
por Celso A. Uequed Pitol
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TV, cinema e quadrinhos em 2004
>>> Escolher os melhores do ano que passou pode parecer uma tarefa impossível para alguém que mora em Macapá, Amapá (portanto, longe demais das capitais, como diriam os Engenheiros), não tem TV a cabo e, para piorar, passou quatro meses em uma cama, adoentado. Mas talvez meu ponto de vista expresse justamente a opinião de quem está menos antenado, ou distante demais dos centros culturais.
por Gian Danton
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Los Hermanos
>>> Já faz algum tempo, mas lembro perfeitamente daquele dia de sol quente em que comentei com um amigo próximo, pianista, que eu gostava muito de Los Hermanos. Sua resposta foi direta, dura, acertou em cheio minha face, quase me nocauteou: “Los Hermanos é banda de perdedor”. A resposta teria me diminuído se eu realmente não tivesse certeza do quão sensacional essa banda é, de fato.
por Marcelo Maroldi
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TV aberta em 2004: o ano do Orgulho Nacional
>>> Quando escolhi falar da TV em 2004, pensei no nome desta revista: Digestivo Cultural. Ensaios, colunas e comentários sobre cultura. Como eu poderia comentar o programa do João Kléber? Ou: TV aberta é cultura? Sim, é. Mas e o nível? Não importa, é. Desde os programas mais "abaixo do nível" até as raridades salvadoras, acreditem, é a nossa cultura. E nossa cultura em 2004 causou-me algumas impressões.
por Andréa Trompczynski
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2005 vai ser um ano ótimo (deixa comigo!)
>>> Todos os anos eu procuro deixar registradas as minhas resoluções de Ano Novo. A simbologia da virada do ano é mais forte do que eu. Sei que, a rigor, a mudança de 2004 para 2005 nada tem de especial. Nem uma aurora borealzinha aparece no céu. É um dia como outro qualquer mudando para um dia como outro qualquer. Sexta-feira para sábado. Mas, convenhamos, este tipo de lógica não tem graça alguma.
por Paulo Polzonoff Jr
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Ensaio.Hamlet e a arte de se desconstruir quimeras
>>> Escrever, ler, roçar, apalpar, comer, cozer, trepar, fazer poesia, pesquisar, amar, odiar, se atirar, se retirar, pensar, se pensar, jogar, se jogar... Fazer experiências, jogar no caldeirão e mexer com uma colher de pau e esquentar com ferro quente. Errar e acertar, indo ao âmago, indo à lama, ao fundo d’água. Isso é arte experimental, isso é a essência do teatro contemporâneo ou de pesquisa.
por Thiago Herzog
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Editores e editores
>>> Quando o ano termina e começamos a ganhar calendários nas lojas, algo parece mudar. Pensando linearmente, sabemos que as coisas são mais ou menos as mesmas, mas me acomete uma vontade imensa de mudar o que está ruim, de abandonar pocilgas que me deixam triste, retomar velhas amizades, repensar o tempo, a distribuição dos compromissos e das prioridades. Dá vontade de administrar melhor.
por Ana Elisa Ribeiro
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Nelson Freire em DVD e Celso Furtado na Amazônia
>>> Foi no meio da Amazônia que começou minha amizade e minha admiração por Celso Furtado – um homem de modos suaves e elegantes, despojado da arrogância típica dos que exercem o poder. Ele se destacava e magnetizava as pessoas sempre pelo enorme conhecimento. Era um humanista no mais puro sentido da palavra. Já falava em “multiculturalismo” quando nem sequer existia a expressão...
por Rodolfo Felipe Neder
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Tàpies, Niculitcheff e o Masp
>>> Em 2004, São Paulo nos proporcionou três exposições notáveis: a de Antoni Tàpies, a de Sergio Niculitcheff e as 100 maravilhas do impressionismo no Masp. Se você é daqueles que pensam que a arte está morta, pode acreditar: você está enganado. O que chama a atenção nesses três casos é o fato de tratarem da força de uma das mais repudiadas formas de arte na contemporaneidade: a pintura.
por Jardel Dias Cavalcanti
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Colunismo em 2004
>>> Quem escreve e publica com freqüência vive meio fechado numa cúpula. No íntimo, nunca sabe se está agradando. Se sabe, desconfia – porque, pelo elogio, pode cair numa fórmula; e porque, como se sabe, ninguém pode escrever só para o público. Quando se termina um texto, ele escapa da mão como um balão e vai flutuar no céu sem que se possa controlá-lo. As pessoas podem até admirá-lo, mas ele continua fora de alcance.
por Julio Daio Borges
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Quadrinhos em 2004
>>> Passaram em branco os excelentes lançamentos em quadrinhos de 2004, ano agitado para quem se propôs a acompanhar o mercado: profusão de títulos mensais, inesperada volta à carga da Abril Jovem, a Companhia das Letras reivindicando sua fatia do bolo e a Devir e a Conrad ampliando notavelmente seus catálogos. Privilegio, a seguir, ineditismo, raridade e edições de luxo.
por Rafael Lima
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Desonra, por J.M. Coetzee
>>> Em 2004, poucos foram os livros que li e não escrevi uma linha a respeito. De um lado, como estudante de um curso de pós-graduação em Relações Internacionais, tinha a tarefa de fazer “fichamentos” das obras escolhidas para realização de uma monografia; de outro, como jornalista, para este Digestivo, lia (Literatura, Crítica Literária, História) os livros e produzia as resenhas.
por Fabio Silvestre Cardoso
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2004 foi um ano ruim, mas nem tanto
>>> Foi um ano de expiar culpas, de encontrar no passado motivos para se arrepender e ser punido. Foi um ano de ter muitos sonhos não realizados. Houve semanas de choro e de esterilidade. Passei vários dias em frente ao computador, me perguntando como sairia da enrascada em que tinha me metido. Confesso que me arrependi algumas vezes de ter ousado vir para o Rio de Janeiro. E por isso peço perdão.
por Paulo Polzonoff Jr
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Risco, o filme
>>> Risco gira em torno de um morador de rua, Mauro, que vive a riscar a cidade do Rio de Janeiro com uma pedrinha. É difícil transmitir exatamente a imagem através de palavras, mas, basicamente, Mauro risca os muros, os pontos de ônibus, as praças, etc., com a pequena pedra, ora construindo figuras simplórias e misteriosas, ora simplesmente riscando o muro ao meio, de um lado a outro.
por Marcelo Maroldi
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Julio Daio Borges
Editor
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