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Dom Quixote, matriz de releituras
>>> Clássico é o livro que nunca acaba o que tem para dizer. O livro que nunca acaba o que tem para dizer permite, por essa razão, múltiplas interpretações. Um clássico não termina o que tem para dizer porque nós não paramos de fazer-lhe perguntas, questionar suas afirmativas, revirá-lo do avesso em busca de algo mais, por mínimo que seja – em suma: porque nós o relemos.
por Celso A. Uequed Pitol
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Um clássico!
>>> Chega de opiniões e discussões. Preparo o ambiente, isolo-me. Uma inteligência e sensibilidade de outro tempo estão me falando agora. Sinto-me privilegiado, enriquecido, eleito. Agora sou outro: mudei. Antes do clássico, depois do clássico. Impossível traduzir, resumir, simplificar, igualar. Vou fazer uma busca no Google. Só quem leu o clássico poderá me compreender agora...
por Spacca
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Clássicos? Serve Fla x Flu?
>>> Droga! Eu falei pro Julio que ia escrever sobre os clássicos. Eu me comprometi com ele! Quem mandou eu ser besta... Vejam onde me meti! Tolice minha. Que posso eu falar dos clássicos, meu Deus? Eu sou apenas um garoto que leu 20 Mil Léguas Submarinas, Alice no País das Maravilhas... Eu não entendo de clássicos! Que estúpido que fui... Será que ele vai desconfiar se fingir que esqueci de escrever o artigo?
por Marcelo Maroldi
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Sobre a leitura dos clássicos
>>> Houve uma época em que às crianças eram apresentadas obras clássicas. Naquele tempo, os professores ensinavam que clássico era um estilo e que era também um período importante na história da cultura. Daí que o ensino de clássicos ligava-se a um estágio na formação: o curso clássico, para quem queria seguir carreira em humanidades, e o científico, para os com maior queda para as ciências.
por Humberto Pereira da Silva
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Uma conversa íntima
>>> Não é função da literatura incentivar clubes nem grupos de discussão. A apreciação literária é uma atividade individual e quase um ritual sagrado. Está muito mais para a devoção secreta numa igreja remota do que para uma pizza com os amigos. A leitura não é uma atividade econômica nem social. É uma experiência que conversa apenas com o espírito. E por isso fala sozinha para certas pessoas.
por Eduardo Carvalho
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O crime e o castigo de um clássico
>>> Ao contrário do que muita gente gosta de dizer, os livros nem sempre nos humanizam ou nos sensibilizam para o nosso bem ou para o bem da humanidade. Da mesma forma que alguns despertam nossa sensibilidade para os sentimentos profundos da alegria, do amor ou para a poesia da existência, outros oferecem o perigo de nos tornar mais frios, mais melancólicos e até mais destrutíveis.
por Jardel Dias Cavalcanti
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O clássico e a baleia quadrúpede
>>> Fiquei muito decepcionada quando soube de uma mesa-redonda do Encontros de Interrogação, evento promovido pelo Itaú Cultural, em novembro de 2004, onde alguns ficcionistas da atualidade brandiram fivelas para dizer que não é necessario ler um clássico e que não há relação qualitativa ou quantitativa entre a leitura de um clássico e a produção deles mesmos. Santa prepotência, santa ignorância!
por Ana Elisa Ribeiro
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Os Clássicos e a Educação Sentimental
>>> A leitura dos clássicos é indispensável para aqueles que querem aprofundar seu conhecimento livresco. Mais do que isso: trata-se de uma experiência tão rica que sua profundidade não se restringe apenas àqueles que buscam conhecimento ou erudição. É também o caminho que se tem a trilhar para conhecer mais acerca deste verdadeiro “universo” que é o ser humano.
por Fabio Silvestre Cardoso
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Carta aos de Além do Jardim
>>> Por que tendes tantas preocupações sem sentido? Dizeis em vossas cartas que sou só, que não faço passeios, que preciso “viver a vida”? Pedis notícias para saber se estou bem. Contarei um pouco sobre meus dias para que cessem vossas inquietações, e percebereis que, ao contrário do que pensais, tenho muitos amigos e afazeres aqui em minha villa e os dias tornam-se curtos...
por Andréa Trompczynski
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Sobre Os Clássicos
>>> Que são clássicos? O mundo é vasto e antigo e o sentido dilui-se. Clássicos são os autores ou são as obras? Se os autores, que dizer das obras anônimas? Quais são os autores e quais são as obras então? Variam muito. Se os nomes gozam de certa estabilidade nos cânones publicados, as obras têm posição inconstante. Platão fatalmente será citado, mas qual de suas obras o leitor não pode morrer sem ler?
por Ricardo de Mattos
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Machado e Érico: um chato e um amigo
>>> Lembro da colega de faculdade, que fez o trabalho sobre Dom Casmurro, de Machado de Assis, reclamando da chatice do livro, coisa que creditei à sua pouca intimidade com a leitura. Hoje lhe dou razão. E pensar que esse livro era leitura obrigatória até o colegial! E lembro também do apelido dado por outro colega de turma, e com o qual passo a concordar plenamente: Dom Chaturro.
por Domingos Pellegrini
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As férias, os clássicos e os dias fora do tempo
>>> Um clássico (não sei se é porque é clássico) tira você fora do tempo – e eu tendo a acreditar que isso acontece mais facilmente nas férias. São os “dias fora do tempo”, que você tende a recordar como uma “massa contígua” toda vez em que, futuramente, for repassar mentalmente as vivências que aquele livro te deixou. Se eu soubesse escrever como Proust, poderia transmitir exatamente essa sensação.
por Julio Daio Borges
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Julio Daio Borges
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