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ESPECIAIS
Quinta-feira,
3/7/2008
Machado de Assis
Colunistas
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Considerações de um Rabugento
>>> Machado de Assis mostra genialidade em alguns romances. Talvez três. Quatro? Certamente três. Até 1872 a obra de Machado era medíocre e de pobre conteúdo. A desconfiança e inquietação do autor estão reveladas no prefácio de Ressurreição. Considera-se iniciante. Considera-lhe ensaio. Sua destra e sinistra seguram um coração que não sabe o que pensar da própria obra.
por Abdalan da Gama
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O cânone na berlinda
>>> Passados cem anos da morte de Machado de Assis, a qualidade da obra do Bruxo do Cosme Velho parece fora de questão, já que motivos e gente para enumerá-los não faltam. Há, claro, quem não aprecie. Como tudo na vida, na literatura o subjetivismo também dá o ar da graça. Dessa forma, a literatura de Machado de Assis suscita ódios com a mesma intensidade com que gera paixões.
por Luiz Rebinski Junior
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O nome da águia
>>> O Nome da Águia, romance de autoria de Alexandre Lobão, não tem nada do que se tem visto como qualidade nos autores nacionais: não há longas análises de personagens, nem preocupações sociológicas. Também não há um estilo rebuscado. Há apenas uma história intrigante e bem amarrada, que poderia dar um bom seriado ou (melhor) uma história em quadrinhos.
por Gian Danton
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Mitofagia: Machado ao molho pardo
>>> Depois de descascar a importância de Machado na cultura literária brasileira, na renovação da língua portuguesa, a prosa toda enfim desfiada pelos fãs de Machado, sobra prazer na leitura? Sobra motivação pessoal? Nos dias contemporâneos de competição com o conteúdo praticamente infinito da internet, TV etc., qual é a motivação mais autêntica para se ler esse autor?
por Verônica Mambrini
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Machado e a AR-15
>>> Nossas tramas contemporâneas, calcadas sobre o tripé da violência, da pobreza e do regionalismo, fazem com que os livros de Machado de Assis pareçam novela mexicana. Como "encantar" esses leitores com as geniais metáforas, o humor fino ao mesmo tempo que ácido, o romantismo e a observação arguta de Machado de Assis? Não dá. Machado foi vencido pela AR-15.
por Pilar Fazito
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Meus segredos com Capitu
>>> Dom Casmurro foi desses livros que li pelo apelo escolar. Não me traumatizei por isso. Bobagem. As pessoas param de gostar de ler porque nunca aprenderam isso direito. Soubessem o que é e fariam mais, como fazem outras coisas no dia-a-dia. Ler não é coisa extraordinária, no sentido de incomum e anormal. Ler é uma coisa alimentícia. Coisa boa, certamente.
por Ana Elisa Ribeiro
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Não gostar de Machado
>>> Não gostar de Machado de Assis, no Brasil, é arriscado. Quero dizer, se você sair por aí dizendo que não gosta. Mesmo se lhe foi pedida uma opinião... Você não corre o risco de ser surrado (não sei se essa garantia serve caso você esteja nos corredores da ABL), mas com certeza receberá aquele olhar de piedade que apenas os seres superiores sabem produzir.
por Daniel Lopes
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Machado de Assis: assassinado ou esquecido?
>>> Machado de Assis tem sido discutido sempre de pontos de vista irrelevantes e servido para tudo, menos para ser comentado por seu valor maior: o de literato, de escritor, de artista. A contaminação sociológico-histórica não tem fim e estudantes desavisados sobre o que é arte numa obra de arte têm cometido o que eu chamaria de "o assassinato de Machado de Assis".
por Jardel Dias Cavalcanti
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Machado sem corte
>>> Machado de Assis é leve, pega leve. Tem uma delicadeza natural, que ele tempera com um ceticismo constante, calculado, mas que não chega a ameaçar. Irônico, mas não chega à ironia cortante, como se diz. Inteligente, mas sem surpreender nem causar susto. Uma originalidade comedida e bem dosada, um colorido em agradáveis tons pastéis, mas não uma inovação de derrubar os tijolos.
por Guga Schultze
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Julio Daio Borges
Editor
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