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ESPECIAIS
Sexta-feira,
19/3/2010
Livro Eletrônico
Colunistas
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O futuro (incerto?) dos livros
>>> Para que estantes e mais estantes com milhares de obras armazenadas, se é possível carregar todas elas num aparelho pouco maior que um livro? Assim pensam os entusiastas dos e-readers. A maior vantagem dos leitores eletrônicos é a possibilidade de carregar, em um único aparelho, centenas ou milhares de obras. Para quem trabalha no ramo editorial, um leitor eletrônico é quase indispensável.
por Rafael Rodrigues
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Cultura do livro digital?
>>> Gosto do cheiro dos livros, de carregá-los, de olhar para minha estante abarrotada, suas tábuas entortando pelo peso. Imaginar que parte de meu conhecimento tem o mesmo peso de todos eles é desafiador. Contudo, gostarei mais ainda se eles permanecerem iguais, na tela de um iPad, guardados numa estante virtual, prontos para leitura a qualquer momento. Perderei peso, mas ganharei a elegância da leveza.
por Vicente Escudero
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Livros, revistas, jornais e displays eletrônicos
>>> Livros fazem uma proposta ao leitor. Pegue, abra, folheie, busque da maneira X, feche, não deixe dando sopa em locais úmidos, nem no sol excessivo etc. O Kindle faz outra proposta, mais parecida com a dos displays de leitura que têm botões, tela, rolagem etc. E qual é o problema? Nenhum. Só que Kindle não é livro. Enquanto chamarmos uma coisa de outra coisa, teremos esse conflito engraçado de identidade.
por Ana Elisa Ribeiro
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Lendo no Kindle
>>> O Kindle é leve e você pode segurá-lo com uma mão só. A tela não cansa a vista e nem brilha (mas você precisa de iluminação, se quiser ler à noite) e a bateria dura dias. A tentação é querer transferir uma biblioteca inteira para o Kindle. A vantagem de ter seus livros preferidos sempre à mão é um conforto que compensa a "perda" em matéria de diagramação e demais artes gráficas.
por Julio Daio Borges
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Julio Daio Borges
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