ESPECIAIS
Segunda-feira,
26/11/2001
Literatura
Colunistas
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Amantes púberes
>>> Virgens. À espera de uma mão àspera ou lisa. Ansiosas por um olhar mais indiscreto do que o de um voyeur de meia idade sentado à beira mar observando lolitas. Carentes. Sofrem de extrema carência em certas casas de famílias aprumadas. Loucas por serem invadidas, penetradas sem compaixão, tiradas do altar, defloradas com violência refinada. Não cobram fidelidade. Nos olham com sutil inocência.
por Bruno Garschagen
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A literatura, eu, você e a literatura
>>> Semana passada fiquei muito doente e não pude contribuir para o Especial de Literatura do modo que gostaria. Ainda bem, porque eu estava prestes a escrever uma “coluna de formação”, contando como a literatura entrou na minha vida, quando acabei caindo na cama. Nestes dias em que a febre tomava conta do meu corpo, tive muito tempo para pensar no que escrever.
por Paulo Polzonoff Jr
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3 Grandes Escritores Maus
>>> A Literatura é civilizatória (talvez), mas não é civilizada - uma grande diferença. O escritor está mais perto do saqueador, roubando e destruindo, do que do juiz, do dentista, do presidente do Rotary Clube. Está certo que comparar Jane Austen com um pirata é um tanto absurdo, e que tentar ver Henry James como saqueador é impossível. Mas há uma longa linhagem de Grandes Escritores Maus.
por Alexandre Soares Silva
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Ler ao acaso
>>> Eis como eu comecei. Estava passando pela Avenida Paulista, em São Paulo. Uma loja vendia livros de ponta de estoque, aqueles vendidos a preços de banana porque estão há séculos estocados e não houve a demanda esperada por eles. Pego um, sopro na capa para afastar a poeira. Gosto da capa. Gosto do texto na orelha. Caixa registradora soando. Chame-me de superficial.
por Arcano9
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La Guerra del Fin del Mundo
>>> Luto contra o tom professoral ao tentar escrever algumas palavras sobre o que li, n’ “A Guerra do Fim do Mundo”, livro já antigo do estimado escritor Mario Vargas Llosa. Sei bem que comentar um livro é sempre tarefa árdua (ainda mais para quem não tem a reprovável arrogância de considerar-se um “crítico”), pois, se o livro é ruim, não vale a pena o esforço de comentá-lo e, se bom, torna-se extremamente difícil, diria constrangedor, falar sobre ele, de igual para igual, com pessoas que não o leram.
por Rafael Azevedo
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Sombras
>>> É amigos, como escrever sobre um livro? Como escolher uma só obra que represente tudo o que alguém já leu? Primeiro pensei em escrever sobre dois livros: um nacional e outro internacional, que representassem esses dois “mundos”. Depois pensei: vou escrever sobre vários livros, todos do meu autor favorito. Mas agora percebi que não devo, pois preciso lembrar de um só.
por Juliano Maesano
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O Segredo do Vovô Coelhão
>>> Os livros sempre foram meus grandes companheiros. Já deixei de lado muitos programas que outras pessoas considerariam imperdíveis por não poder largar um livro. Parece caixa de chocolate, a gente não sossega enquanto não termina. Alguns livros devorei de forma tão sôfrega, desenfreada, que acabo não lembrando mais deles, nem do título, nem dos detalhes da história.
por Adriana Baggio
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O inventário da vida
>>> Por um destes motivos que não convém esmiuçar, Georges Perec recebeu, no Brasil, o rótulo de escritor pós-moderno. É uma pecha depreciativa, que os críticos em geral dão àquilo que não entendem. São poucos os que entendem o pós-modernismo com seu caráter real, ou seja, de baixo-modernismo. Para a maioria, o pós-modernismo determina um momento da literatura que está além da revolução modernista.
por Paulo Polzonoff Jr
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Página de rosto
>>> Sinto como se me vigiassem, inquisitivos: eles, meus livros. Lombadas impassíveis, ombro a ombro, como um escudo em cada prateleira; seus nomes proclamam todas as idéias, todas as belezas, toda a dor de cada um dos romances, contos e poemas que já li. E então, Daniela, qual livro você vai escolher? Tantos livros há tanto tempo, tão pouco tempo para os livros que ainda faltam: resultado, não releio, quase nunca.
por Daniela Sandler
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Batchan, elas são lindas...
>>> Falar do Rosa... Tudo que é pretensão minha se ajuntou aqui. A única forma de lidar com o medo é escrevendo de verdade, assim. Foi que me falaram que o Rosa escrevia como em transe, de uma vez, tinha era que reler tudo, pois já esquecia da estória. Acho que só assim que dá pra entender esse homem, era grande. Porque o Rosa fala da vida, do sonho, da morte, de gente, de bicho, de mato, de música, de feiura... E de tudo fala de verdade.
por Daniela Mountian
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No pé da orelha
>>> “Esta é a orelha do livro / por onde o poeta escuta / se delem falam mal / ou se o amam.” Carlos Drummond de Andrade. A orelha do livro é uma injustiçada. Com tantos apêndices ao corpo principal do texto - prólogo, epílogo, prolegômenos, índice, epígrafe, bibliografia, notas biográficas, agradecimentos - foi justo ela quem ficou com a fama de apressada, superficial, dispensável. Um erro.
por Rafael Lima
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Julio Daio Borges
Editor
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