|
ESPECIAIS
Quarta-feira,
16/7/2014
Copa 2014
Colunistas
|
|
|
|
O caso Luis Suárez
>>> Perdoa-lo é esquecer seu histórico. Ele fez o que já havia feito e, provavelmente, não deixará de fazer o que fez: defender com unhas e dentes a equipe que defende. Não há, portanto, o que o perdoar. A não ser que se entenda que ele cedeu a pulsões bestiais, que não consiga dominar seus instintos e que seja do ponto de vista moral um fraco, que assim merece antes censura a compaixão.
por Humberto Pereira da Silva
Leia
Mais
|
Brasil brochou na Copa
>>> O futebol no Brasil é uma questão para ser pensada sociologicamente, antropologicamente, mas também psicanaliticamente. Altera nossa razão, os afetos que nos envolvem, quando nossos times estão em campo. Esses afetos não são naturais, não são puramente uma vivência da experiência lúdica. Buscamos vencer no campo da ilusão aquilo que perdemos no campo do real. E quando perdemos no campo da ilusão, que realidade nos sobra?
por Jardel Dias Cavalcanti
Leia
Mais
|
O Brasil não é a Seleção Brasileira
>>> Eis o ponto: eu não acho que o Brasil seja a Seleção Brasileira. Quem é brasileiro sabe (ou deveria saber) que somos muito mais do que o estereótipo futebolístico-carnavalesco. É certo que as histórias pessoais dos jogadores ― muitos vindos de infância pobre ― criam o elo entre a seleção e o Brasil Profundo. Mas é uma ingenuidade tratá-los como "heróis da pátria de chuteiras que vão transformar o Brasil num país melhor e mais próspero".
por Diogo Salles
Leia
Mais
|
As ruas não estão pintadas. E daí?
>>> Essas grandes análises me parecem mais estratégias retóricas do que descrição de fenômenos. Há festa e há ausência de festa, há expectativa e indiferença, existe tanto o constrangimento quanto a raiva. Também: não há nexo obrigatório entre torcida futebolística e convicção política. O que temos é muito mais um mosaico. Aquela sugestão que avançamos quanto aos times parece aqui menos arriscada: várias identidades, várias subjetividades formam a "nação", a "torcida", o "povo", e esse tipo de palavra megalomaníaca não é capaz de abrangê-las.
por Duanne Ribeiro
Leia
Mais
|
A Copa mais triste de todos os tempos
>>> Uma cidade deserta e vulnerável por tantas greves e manifestações antecede a festa. Um campo vazio se abre na pátria incerta, dividido ao meio e obscuro em terra batida. Num lado a paixão pelo futebol, que se desvanece, de cujo alimento talvez já estejamos extasiados. Do outro, dialoga uma tímida euforia, estamos impedidos, afinal, de manifestar contentamento. Neste clima pré-Copa, a cidade está irreconhecível, titubeante; antes hesitante. Para qual lado ir? O brasileiro está entre honrar seus compromissos e botar tudo abaixo, entre partilhar suas alegrias mais íntimas ou lançar seus protestos mais verdadeiros ou hediondos.
por Elisa Andrade Buzzo
Leia
Mais
|
|
Julio Daio Borges
Editor
topo
|
|
|
|
|